O secretário-geral adjunto de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (ONU), John Holmes, declarou ontem (26) que a situação humanitária no Haiti é severa e o alívio das consequências trazidas pelo sismo de 12 de janeiro ainda enfrenta muitos desafios.
Ele revelou que, embora o abastecimento de água potável e alimentos tenha melhorado, muitas pessoas não têm acesso a mantimentos. Ele apontou que a ajuda médica dada por outros países está chegando ao fim, mas o país caribenho precisará mais remédios. Além disso, ainda faltam 200 mil barracas para a população de desabrigados.
Conforme Holmes, a prioridade agora é criar postos de emprego para a população. O projeto de "trabalho para o sustento", proposto pela ONU, oferece a cada haitiano cinco dólares por dia caso ele participe dos trabalhos de limpeza de ruas e restauração de infraestruturas. Prevê-se que 50 mil pessoas estejam empregadas em três meses.