Segundo dados divulgados dias atrás pelo departamento de comércio justo do Ministério do Comércio da China, em 2009 a União Europeia deu entrada a sete processos contra a China, o número representa 58% do total de processos do bloco. Além disso, as investigações sobre outros 12 casos contra o país foram reiniciadas. A China continua sendo o maior alvo da UE nas investigações envolvendo transações comerciais.
Segundo a Agência de Notícias Xinhua, a situação das investigações europeias contra a China em 2010 ainda não é otimista. A economia da UE está se recuperando, mas não se livrará dos impactos da crise financeira em um curto prazo, especialmente porque a taxa de desemprego dos países membros mantém-se alta, e a exigência pelo protecionismo comercial está crescendo. No dia primeiro de janeiro deste ano, um regulamento contra a pesca ilegal da UE entrou em vigor. Especialistas chineses acreditam que tal medida exercerá grandes influências negativas ao setor de pesca da China. Agora, a UE não reconhece a posição da economia de mercado da China, o que constitui um elemento favorável à adoção de medidas antidumping contra produtos chineses.
Segundo uma fonte do Ministério do Comércio da China, perante o agravamento das disputas comerciais em todo o mundo, além de realizar diálogos e intercâmbios comerciais, o país ainda protegerá os direitos legais das empresas nacionais, pondo em prática a resolução da OMC (Organização Mundial do Comércio).