Enquanto as autoridades mundiais debatem as metas de redução das emissões de gases poluentes em Copenhague, a sociedade chinesa faz a sua parte e começa a adotar o conceito de "vida a baixo consumo de carbono".
Cada vez mais os chineses compram eletrodomésticos que consomem menos energia, racionalizam o uso da eletricidade, usam menos ar-condicionado, deixam os carros na garagem e optam pelo transporte público e reciclam a água usada. Outra modalidade em moda é a troca ou doação de artigos pouco utilizados no dia-a-dia. Esse estilo de "vida a baixo consumo de carbono" é cada vez mais popular no país.
Alguns sites já disponibilizam em suas páginas sessões especiais sobre como reduzir as emissões de carbono, com a possibilidade de os internautas pagarem por suas emissões de CO2 através de doações para o plantio de árvores. Especialistas afirmam, porém, que a China tem a maior população do mundo e é um país de desenvolvimento econômico rápido. A construção de uma sociedade com baixo consumo de carbono está apenas na fase inicial, sendo necessária a intervenção governamental para popularizar esse conceito.
Segundo estatísticas oficiais, o volume de emissões de CO2 per capita da China entre os anos de 1950 a 2002 ocupa a 92º lugar no mundo.