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Cúpula de Copenhague deve ser ponto de virada, afirma Yvo De Bóer
  2009-12-07 15:05:47  cri

 A 15ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Mudança do Clima e a 5ª Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto começa hoje (dia 7) em Copenhague, da qual participam representantes de 200 países e regiões. O secretário executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Mudança do Clima, Yve De Boer, afirmou em coletiva à imprensa realizada ontem (dia 6) no Centro de Bela, que é preciso formular uma medida enérgica e duradoura para o enfrentamento das mudanças climáticas, pois a solução do problema já se tornou muito urgente.

"Já não temos mais tempo. Nas próximas duas semanas, os governos de diversos países vão apresentar medidas enérgicas e duradouras. Acho que eles vão adotar medidas em três aspectos. Primeiramente serão formuladas medidas rápidas e efetivas em relação à capacidade de adaptação, tecnologia e construção de infraestrutura. Em uma segunda etapa, os países participantes se comprometerão a reduzir emissões e criar um mecanismo de fornecimento de capitais aos países em desenvolvimento. E finalmente, os governos devem elaborar uma meta duradoura de emissões baixas em conjunto."

O chefe do grupo especial de trabalho da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima das Nações Unidas, Michael Zammit Cutajar, afirmou ao apresentar o avanço de várias rodadas de negociações da ONU efetuadas desde o início do ano:

"Já temos um convênio e agora será necessário elaborar um outro que entrará em funcionamento após 2012, conforme nossos compromissos. Temos que agir imediatamente. O trabalho do nosso grupo abrange todos os ítens do Programa de Ação de Bali, que é o conteúdo básico. A capacidade de adaptação, que não foi devidamente aplicada antes, tornou-se o principal conteúdo, e nela a questão de financiamento é essencial para os países em desenvolvimento obterem avanços. Os países avançados comprometeram-se a adotar primeiramente ações e determinar metas de reduções amplas, e o mais importante é encorajá-los a cumprir essas metas maiores. Para os países em desenvolvimento, o problema é outro, mas eles também devem agir o mais rápido possível."

Acredita-se que a reunião possa encontrar dificuldades em se tratando da ajuda de capitais e tecnologia aos países em desenvolvimento pelos países avançados. Sobre isso, Cutajar disse:

"A capacidade de adaptação e redução de emissões é viável, principalmente no que diz respeito às finanças e tecnologia. Estamos estudando a formação de um mecanismo de financiamento que melhor reflita o mundo em que vivemos, e que seja mais compatível à distribuição de responsabilidade. No entanto, em Copenhague precisamos instalar de imediato um fundo de iniciação para por em prática todo o sistema. A tecnologia é muito importante. Diversos países, empresas, população e cientistas devem explorar novas tecnologias por meio da cooperação."

Yve De Boer também apresentou suas perspectivas sobre a presente reunião. Ele afirmou:

"Acredito que no momento os negociadores mostram-se mais firmes e os líderes dos países já emitiram uma série de medidas de ação imediata. As negociações sobre o clima já duram 17 anos e nunca tantos países haviam se comprometido tão claramente. Agora, quase todos os dias algum país anuncia uma nova medida ou ação para redução das emissões, fato sem precedentes. Estou certo em dois pontos: primeiro, a fim de garantir um futuro seguro do clima, o mundo deve adotar mais medidas; segundo, existem poucos pontos de virada quanto a este tema tão sensível, portanto a Cúpula de Copenhague deve ser entendida como um marco."

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