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O sucesso da zona franca de Dayaowan, em Dalian
  2009-12-01 17:04:17  cri

A zona franca de Dayaowan, na cidade de Dalian, província de Liaoning, entrou em funcionamento em agosto de 2007. Se valendo do porto, da logística e da indústria de processamento, ao longo dos últimos dois anos Dayaowan vem procurando elevar ainda mais a eficiência de seu funcionamento. Apesar dos impactos causados pela crise financeira mundial, as atividades de carga e descarga aumentaram em Dayaowan, a única zona franca no nordeste da China.

A Corporação do Porto de Dalian (PDA) é uma companhia de logística marítima com sede em Dayaowan. A empresa tem acesso a linhas marítimas que interligam os principais portos do mundo, além de abrir artérias para o transporte de contêineres à Europa, América e Mediterrâneo. Noventa por cento dos contêineres e 70% das mercadorias para exportação vindas do nordeste do país são transportados via PDA, afirma o gerente Sun Hong. De acordo com ele, os clientes nacionais e estrangeiros vêm fazendo o máximo para reduzir custos por causa da crise, razão que faz dos navios de grande porte os mais procurados para o transporte internacional. Como o porto de Dalian tem capacidade de receber grandes navios, suas atividades de carga e descarga não foram afetadas negativamente.

"Os clientes passaram a calcular os custos com maior precisão por causa da crise. Os navios de grande porte ajudam a reduzir os custos com transporte, mas neste momento o país tem um pequeno número de portos capazes de atender a essas embarcações. E o porto de Dalian é um deles, por isso o aumento das atividades de carga e descarga este ano. O volume total pode superar, até o final de 2009, 270 milhões de toneladas, já que nos seis primeiros meses o valor chegava a 130 milhões", explicou Sun.

Além de zona franca, local onde as mercadorias nacionais e estrangeiras entram sem se sujeitar às tarifas alfandegárias habituais, Dayaowan oferece serviços preferenciais. Os exportadores são reembolsados pelo imposto pago logo que suas mercadorias entram na zona, explicou o vice-diretor do Departamento de Logística da Dayawan, Xu Xiaojun:

"Dayaowan aliou com sucesso as funções normais de uma zona franca aos serviços logísticos. Além disso, a devolução dos impostos é feita assim que os produtos a serem exportados entram em Dayaowan. Anteriormente, a devolução só acontecia quando os produtos saíam do porto. A zona franca impulsionou o crescimento das indústrias de processamento em suas adjacências", disse Xu.

Dayaowan atraiu várias grandes fabricantes de produtos eletrônicos. Toshiba e Canon estabeleceram dentro da zona franca suas bases de distribuição de matérias-primas e produtos.

Segundo dados oficiais divulgados pelas autoridades de Dalian, Dayaowan já absorveu US$ 100 milhões em investimentos estrangeiros e 1,2 bilhão de yuans em capital nacional. A zona tem hoje 85 empresas, 70% delas ligadas à área de logística.

YIDU-JIFA, empresa de logística fundada em Dalian há três anos, também escolheu Dayaowan como sede. Segundo a gerente You Jun, sua companhia conseguiu avanços significativos nos negócios relativos ao transbordo de mercadorias e contêineres graças às políticas preferenciais que a zona franca proporciona. Ela falou:

"Nossos negócios se expandiram muito ao longo dos últimos três anos, a um ritmo médio de cerca de 30% ao ano. As políticas adotadas pela zona franca vêm sendo reconhecidas por um número crescente de clientes estrangeiros. Apesar da crise econômica, este ano os negócios relativos ao transbordo aumentaram 300% na comparação com 2008."

De acordo com o diretor da Comissão Administrativa de Dayaowan, Lu Lin, a zona franca em Dalian vem se esforçando em aperfeiçoar os serviços aduaneiros e facilitar a liquidação de contas, atraindo dessa forma muitos países e regiões a realizarem lá suas baldeações.

"Muitas empresas de capital estrangeiro tem interesse nas políticas fiscais praticadas em nosso país. Elas querem que essas políticas facilitem suas atividades via entreposto. Por exemplo, várias empresas russas de pesca efetuam aqui simples processamentos de seus produtos. Muitas empresas japonesas também optam por Dalian", afirmou Lu.

Diante da difícil situação vivida pelo mercado externo, Dayaowan se voltou ao desenvolvimento dos negócios de baldeação dentro do país. Segundo Qi Yancai, que trabalha na PDA há trinta anos, a empresa havia registrado até julho deste ano um aumento de 50% no volume de carga e descarga de contêineres para o comércio nacional. Tudo isso, de acordo com ele, foi beneficiado pelo reforço da infraestrutura.

"Os contêineres são transportados ao interior via ferrovias. Assim, conseguimos estender nossos serviços e ampliar os negócios", disse Qi.

Segundo o diretor da Comissão Administrativa de Dayaowan, Lu Lin, a zona franca de Dayaowan tem um novo objetivo.

"Pretendemos definir como atividade principal desta zona franca a exportação de automotivos e componentes. Já firmamos acordos com duas montadoras nacionais para fabricar aqui e exportar daqui peças inteiras. Até 2012, a zona será capaz de produzir anualmente 200 mil unidades de automóveis. Em 2015, Dayawan poderá exportar 5 milhões de unidades ao ano", explicou Lu.

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