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China e EUA querem estabelecer relação de confiança estratégia
  2009-11-18 22:32:14  cri

 Durante a visita do presidente norte-americano à China, os dois países emitiram terça-feira (17) a Declaração Conjunta Sino-norte-americana. As duas partes avaliam positivamente o notável desenvolvimento das relações bilaterais desde a fundação das relações diplomáticas há 30 anos, além de terem chegado a consensos sobre o futuro. O pesquisador do Instituto de Relações Internacionais Modernas da China, Yang Mingjie, revelou que a declaração conjunta marca o início do estabelecimento da relação sino-norte-americana de confiança estratégia.

Esta declaração conjunta é considerada o quarto documento guia das relações bilaterais sino-americanas, emitida após "três comunicados conjuntos". O pesquisador Yang disse:

"esta declaração pode ser considerada o quarto comunicado conjunto sino-norte-americano. Os primeiros três foram fechados durante a Guerra Fria, e eram focados em questões de soberania e segurança territorial. Mas o novo acordo dedica-se a questões globais e futuras nas áreas de economia, política e segurança."

Na declaração conjunta, há a seguinte expressão: os Estados Unidos reiteram que dão boas vindas à China por ser um país de força, prosperidade, sucesso e de grande importância nos assuntos internacionais. As duas partes manifestam que desejam estabelecer relações de cooperação positiva, bem como construir parcerias a fim de enfrentar os desafios de mãos dadas e com ações concretas.

Yang salientou que o estabelecimento de uma relação de parceria para o enfrentamento dos desafios comuns é uma expressão nova. Ele analisou:

"este é uma idéia nova. Após o término da Guerra Fria, a relação entre os dois países têm sido definida por analistas e autoridades como "nem amigos, nem inimigos". Mas agora sabemos que a nossa relação é de parceria. Este tipo de relação é diferente da de aliança, mas exige o enfrentamento conjunto dos desafios políticos e econômicos."

De acordo com a declaração, China e Estados Unidos também chegaram a amplos consensos quanto à intensificação da cooperação econômica e recuperação da crise financeira mundial. Yang disse:

"os consensos tratam das seguintes áreas: primeiramente, a meta da globalização é o crescimento econômico sustentável e equilibrado do mundo. Em segundo lugar, o ponto essencial no reajuste das ordens econômica e financeira é o G20, que deve se empenhar no seu papel de fórum principal de cooperações internacionais. Terceiro, os dois países devem intensificar a cooperação e coordenação econômicas. E finalmente, as duas partes apreciam a importância da abertura comercial e opõem-se ao protecionismo comercial."

A declaração conjunta também envolveu questões regionais, principalmente sobre a segurança na região Ásia-Pacífico, tais como Afeganistão e Paquistão, e as questões nucleares iraniana e norte-coreana. As duas partes sublinham que a meta final é construir um mundo desprovido de armas nucleares.

Além disso, as mudanças climáticas, energia e meio ambiente também são temas chave da declaração. A comunidade internacional acredita que Barack Obama vai discutir com o líder chinês a respeito das mudanças climáticas e a cooperação sino-norte-americana vai ter grande influência na Conferência de Mudanças Climáticas de Copenhaguem, marcada para o final do ano. Yang declarou:

"acho que a declaração conjunta entre a China e os Estados Unidos envia um sinal positivo à reunião de Copenhague. Ao mesmo tempo, foi lançada a meta da reunião, que é alcançar um acordo legislativo naquele encontro."

Ainda segundo a declaração, ambos os países lançaram planos concretos de cooperação no setor de energia limpa, prometendo investir 150 milhões de dólares americanos no Centro Conjunto de Pesquisa de Novas Energias, em um programa de piloto de veículo elétrico em dezenas cidades e na elaboração de um padrão técnico comum neste setor. Para o especialista, a cooperação entre os dois países em energia e meio ambiente não é comum, mas serve de exemplo para todo o mundo.

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