O presidente chinês Hu Jintao discursou ontem (25) na 3ª Cúpula Financeira do Grupo dos 20 (G20), em que apelou por esforços para promover a revitalização da economia mundial e a reforma do sistema financeiro internacional.
Hu pediu que todas as partes reforcem a coordenação das políticas macroeconômicas e persistam em estimular o crescimento econômico. Ele também destacou a necessidade de se resistir ao protecionismo de qualquer forma e consolidar as cooperações tecnológicas.
Segundo o chefe de Estado chinês, o país sempre tomou a ampliação do consumo doméstico como meio essencial para responder à crise financeira. A China também quer participar das colaborações internacionais, apesar das dificuldades internas.
A Cúpula foi encerrada no mesmo dia em Pittsburg, EUA. A declaração divulgada pelos líderes participantes enalteceu os êxitos notáveis do evento.
De acordo com a nota, os líderes dos 20 maiores países desenvolvidos e emergentes do mundo se expressaram modestamente otimistas com a situação econômica atual. Para eles, porém, não se pode dar fim aos planos de estímulo à economia ainda que a conjuntura internacional esteja melhorando.
O documento apresentou ainda posições quanto à reforma do sistema financeiro global, reforço da vigilância sobre o setor e desequilíbrio em desenvolvimento. Os dirigentes concordaram em elevar em 5% a cota dos países emergentes e em desenvolvimento no Fundo Monetário Internacional. Já no Banco Mundial, o direito à votação dos países em desenvolvimento e das economias em transformação poderá ter um aumento de ao menos 3%.