A União Europeia (UE) deve restringir o uso de medidas antidumping contra as importações chinesas e resolver as disputas comerciais através do diálogo, disse ontem(dia 1º) o embaixador da China para a UE, Song Zhe.
"Recentemente, voltaram a surgir casos antidumping contra as empresas chinesas. Um número crescente de empresas do país receberam tratamento injusto e estamos muito preocupados com isso", comentou Song no Comitê de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, recém-formado após as eleições em junho.
Diante da pior crise econômica em décadas, a UE adotou, este ano, uma série de medidas antidumping contra uma grande variedade de produtos chineses. Desde o final de julho, o bloco de 27 países adotou cinco medidas contra a China em apenas três semanas.
Na opinião do embaixador chinês, o uso tão frequente de investigações antidumping e tarifas punitivas não tem precedentes. A postura pouco comum da UE causou preocupações, especialmente em um momento em que a economia mundial se encontra em recessão devido à crise financeira global, analisou o diplomata.
"Esperamos que a UE evite o uso sem controle das medidas antidumping. Também esperamos fortalecer o diálogo e diminuir o uso arbitrário das medidas antidumping, para que possamos ter mais oportunidades de cooperação", disse Song.
De acordo com o embaixador chinês, a China é contra qualquer forma de protecionismo, especialmente diante da atual crise financeira global, circuntâncias nas quais é muito precisa a cooperação entre os governos do mundo, em vez de protecionismo.



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