O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o líder deposto de Honduras, Manuel Zelaya, concordaram no dia 12 que os Estados Unidos devem assumir uma atitude mais enérgica para convencer os golpistas de que eles não têm futuro.
Zelaya foi recebido no mesmo dia por Lula em Brasília, para analisar a situação em Honduras, que já dura 44 dias, depois do golpe de Estado que expulsou o líder de seu país e o substituiu no poder por Roberto Micheletti, ex-líder do Legislativo.
Após o encontro, que durou cerca de duas horas, Zelaya insistiu que a única forma de restabelecer a paz e a ordem democrática em Honduras é através de seu retorno à Presidência. Reiterou, no entanto, que pela grande influência que tem na região, é necessário que os EUA sejam mais firmes e adotem uma pressão mais enérgica sobre o novo Governo.
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, comentou que Lula apoiou a proposta e que também está disposto a conversar com Obama sobre as pressões que os americanos poderiam exercer.