Chanceleres dos países membros da União das Nações Sul-americanas (Unasul) criticaram ontem (9) em Quito, Equador, o golpe militar de Honduras ocorrido em junho deste ano e pediram a reconstrução da democracia no país por via pacífica.
Na reunião de chanceleres da Unasul realizada ontem, todos os países participantes declararam não reconhecer as eleições convocadas pelo governo interino de Honduras e seus resultados. Eles apelaram ao mesmo tempo à comunidade internacional a tomar ações para que Manuel Zelaya, presidente deposto no golpe, regresse ao país como presidente legal. Os chanceleres ainda afirmaram apoiar a posição da Organização dos Estados Americanos (OEA) no tratamento da crise de Honduras.
O governo interino de Honduras anunciou ontem que recusa a entrada em seu território da delegação da Organização dos Estados Americanos (OEA), liderada pelo secretário-geral da organização, José Miguel Insulza. A missão tinha como objetivo pôr um fim à crise política hondurenha.