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China participa ativamente na missão de paz internacional
  2009-08-06 16:24:50  cri

 A missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) teve seu início no dia 29 de maio de 1948, quando o Conselho de Segurança decidiu selecionar e enviar 36 observadores militares a Jerusalém. O objetivo era supervisionar a trégua firmada entre israelenses e árabes após a primeira guerra no Oriente Médio. Ao longo dos últimos 61 anos, as atividades para a manutenção da paz lançadas pela ONU nunca cessaram, e a China vem desempenhando um papel cada dia maior neste processo.

Dia 23 de novembro de 2007, no Aeroporto Xinzheng, em Henan, no centro do país, 135 militares chineses embarcaram com destino a Darfur, no Sudão. Foi o primeiro grupo chinês que participou de uma missão de paz naquela região. Um membro declarou emocionado:

"Nós nos sentimos extremamente honrados e dotados de muita responsabilidade. Vamos nos esforçar para cumprir todas as tarefas enviadas pela ONU, para que possamos impulsionar a estabilidade e o desenvolvimento em Darfur, e ainda salvaguardar a paz mundial".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, tinha manifestado na 63ª Assembleia da ONU, que a missão de paz em Darfur foi a mais complexa da história.

As condições em Darfur eram duras. O soldado Shangguan Lingong, revelou:

"As tempestades de areia sempre varriam a região, e a visibilidade chegava às vezes a apenas alguns metros. A temperatura ao meio-dia atingia 42 graus. Quando chegamos, o local era totalmente selvagem. Lembrei que encontrei seis serpentes venenosas e outras criaturas como lagartos, escorpiões e aranhas venenosas".

Apesar de tudo isso, os militares chineses conseguiram concluir a construção de aeroportos, rodovias, pontes e instalações de defesa em Darfur. A extensão das estradas somou 6.200 metros. O enviado especial da ONU-UA (União Africana), Rodolphe Adada, qualificou como "milagre" o resultado obtido por soldados chineses.

A participação chinesa na missão de paz da ONU começou em abril de 1990, quando o país enviou cinco observadores militares à Organização da ONU para a Supervisão da Trégua (UNTSO).

Até o momento, entre os cinco membros permanentes da ONU, a China é o país que envia o maior número de militares para a missão de paz. Do Sudão e Congo, ao Líbano e Haiti, os chineses pisaram em terras da África, Oriente Médio, Sul Asiático e América Latina, contribuindo para a preservação da paz e a reconstrução dos lares dos povos locais.

A enfermeira Chen Haihua despediu-se do filho de 8 anos em 2006, e desembarcou na África, junto ao 4º grupo chinês para a missão de paz na Libéria. Durante oito meses, Chen e seus colegas atenderam mais de cinco mil doentes. Ela recordou:

"Em 25 de julho de 2006, uma mulher grávida foi enviada ao nosso hospital. Ela estava em estado de choque, e o bebê também estava em risco. Fizemos tudo para socorrê-los".

O socorro levou oito horas, e a mulher deu à luz a um menino. Chen Haihua disse:

"A família dela nos pediu pra dar um nome chinês ao bebê. Nós discutimos e decidimos chamá-lo de Lihua. Li vem de Libéria, e Hua significa China.".

Ao longo das últimas duas décadas, os chineses construíram durante missões internacionais de paz, rodovias cujas extensões somaram mais de 7 mil quilômetros e cerca de 200 pontes. Além disso, foram responsáveis pela cura de 40 mil pessoas e desativaram 7.000 explosivos. Oitos deles morreram no cumprimento de tarefas. Neste momento, cerca de 2.000 soldados chineses ainda permanecem nos postos distribuídos entre nove regiões sob o abrigo da missão de paz da ONU.

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