
No discurso de encerramento, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, elogiou os resultados do diálogo. Ela disse:
"Acabamos de passar dois dias estimulantes no qual alcançamos grandes êxitos. Foram dias sem precedentes na história das relações sino-norte-americanas. O encontro reuniu o maior número de altos funcionários dos dois países e teve uma diversidade de temas sem paralelo. Os resultados do diálogo construirão a base da criação de um relacionamento cooperativo, ativo e abrangente entre EUA e China."
Durante o diálogo, as duas delegações trocaram ideias sobre meios para promover a cooperação econômica, manter estável o crescimento da economia e criar um sistema financeiro vigoroso. O vice-premiê chinês, Wang Qishan, afirmou que foram alcançados uma série de consensos para conter a crise financeira:
"Sabemos que, neste momento crucial de revitalização da economia mundial, o estímulo ao crescimento econômico passa a ser tarefa prioritária das colaborações sino-norte-americanas. As duas partes devem reforçar a coordenação macroeconômica, estabilizar o mercado financeiro e promover o emprego. Ao mesmo tempo, é preciso transformar o modelo de desenvolvimento, impulsionar o reajuste estrutural e acelerar a reforma dos sistemas de saúde e providência social."
Os participantes do encontro também fizeram propostas para as cooperações econômicas entre China e EUA. Entre as sugestões estão a criação de um sistema mais aberto de comércio e de investimento, combate conjunto ao protecionismo e reforço do direito à palavra das economias emergentes, como a China.
O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, comentou que as políticas econômicas de ambos os países exercem forte influência um no outro. A consolidação dos intercâmbios, portanto, ajudará a frear o 'tsunami' financeiro.
"Acreditamos poder desempenhar um papel de liderança e dar nossas contribuições para o mercado financeiro global. Os dois países podem trabalhar para o estabelecimento de um sistema comercial mais aberto e para barrar o protecionismo a fim de beneficiar nossas empresas e nossa população."
O conselheiro de Estado chinês, Daí Bingguo, frisou que o mais urgente agora é colocar em prática os acordos estabelecidos no diálogo. Ele disse:
"Temos uma tarefa muito importante que é a de materializar nossas palavras. A China quer se esforçar, junto com os EUA, para criar um tipo ativo e abrangente de relações sino-norte-americanas."