Após os distúrbios ocorridos no dia 5 de julho em Xinjiang, capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, a comunidade internacional tem mostrado muita preocupação, condenando a violência e expressando apoio a governo e povo chinês em defesa da unidade e da estabilidade nacional.
Chineses e descendentes moradores da Grande Washington realizaram ontem (15) um simpósio e divulgaram uma declaração que condena os distúrbios ocorridos dia 5 de julho em Urumqi. A comunidade expatriada expressou seu apoio ao governo chinês em punir os responsáveis pelo incidente.
Os líderes das duas organizações islâmicas da Indonésia, Nahdatul Ulama e Muhammadiyah, reuniram-se dia 14 com o cônsul-geral chinês em Surabaya. Eles disseram que o islamismo "sustenta a paz e se opõe à violência e a quaisquer ações terroristas". Os líderes declararam ainda na ocasião que esperavam que a cidade de Urumqi recuperasse o mais cedo possível a ordem normal da sociedade.
O especialista em questões relativas à China da Universidade de Paris da França Pierre Picard disse na terça-feira que "os distúrbios em Urumqi foram planejados e organizados por forças terroristas e separatistas, e que nenhum país do mundo permite tais atos de violência".
O jornal Riyadh de Barein publicou um artigo na edição do dia 14 em que diz que os separatistas organizaram o incidente de 5 de julho com o objetivo de destruir a unidade étnica e a harmonia social de Xinjiang. Segundo o artigo, após a fundação da República Popular da China, o governo chinês tem dedicado muitos esforços à proteção dos direitos legais das minorias étnicas.