A 15ª Cúpula do Movimento dos Países Não Alinhados começou hoje (15) em Sharm El Sheikh, cidade egípcia localizada às margens do Mar Vermelho. Os chefes de Estado e do governo e representantes de mais de cem países compareceram ao evento.
Na reunião de dois dias, os participantes deverão discutir o desenvolvimento futuro do movimento e outras questões, como reforma da ONU, paz no Oriente Médio, crise financeira e mudanças climáticas.
O líder de Cuba, Raúl Castro, proferiu um discurso no evento, dizendo todos os países devem tomar medidas razoáveis e eficazes para combater a crise financeira. "O Movimento dos Países Não Alinhados dedica-se em estabelecer uma nova e justa ordem da economia internacional para promover o desenvolvimento sustentável", ele declarou.
O presidente do Egito, Muhammad Hosni Mubarak, pediu aos países membros que reforcem a unidade do grupo e as cooperações com outros países, a fim de enfrentar em conjunto os desafios e ameaças contra a paz e a segurança mundial.
Muammar Gaddafi, líder da Líbia, argumentou que a África e a América do Sul devem possuir um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU cada. O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, chamou a atenção para o fato de que as cooperações econômicas, comerciais e de investimento entre os países membros do movimento ajudam na recuperação da economia mundial.
O representante da República Popular Democrática da Coreia Kim Yong-nam afirmou que, ao tratar da questão nuclear da Península Coreana, a comunidade internacional deve respeitar a soberania e a igualdade dos países concernentes. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu ao Movimento dos Países Não Alinhados que continuem lutando pelo desarmamento nucelar.