A informação foi confirmada ontem (30) por um alto funcionário do governo de Comores. Ele admitiu que existem poucas possibilidades de encontrar outros sobreviventes devido às más condições meteorológicas e à falta de equipamentos de resgate. Uma equipe conjunta formada por peritos franceses, iemenitas e comorenses foi criada para investigar as causas do acidente e ajudar na operação de resgate. A França já enviou dois navios e um avião de transporte militar para o local de queda.
Segundo um comunicado divulgado ontem pelo Iêmen, foram identificadas as nacionalidades de alguns passageiros e tripulantes a bordo, entre eles franceses, comorenses, iemenitas, indonésios e filipinos. O ministério chinês de Relações Exteriores confirmou não haver passageiros chineses a bordo.
A aeronave, com 154 pessoas a bordo entre passageiros e tripulantes, vinha de Paris e havia feito uma escala em Sanaa, capital do Iêmen, antes de seguir para o arquipélago distante cerca de 300 km de Madagascar.