
O embaixador considerou: "nos últimos anos, no plano político, as visitas e os encontros foram muito freqüentes entre os dois países. Os presidentes Lula e Hu Jintao reuniram-se três vezes no ano passado. O vice-presidente Xi Jinping, também esteve no Brasil esse ano, assim como o Chanceler da China, e agora o presidente Lula está vindo à China. O diálogo político tornou-se fluido e com uma coincidência muito grande de pontos de vista a respeito de um grande número de temas da agenda internacional. No plano econômico, o comércio entre o Brasil e a China no ano passado chegou a US$40 bilhões. Durante esse período, as relações econômicas cresceram de forma extraordinária. No plano da cooperação, nós tivemos iniciativas muito importantes."
O embaixador ainda acrescentou: "Nós estamos enfrentando um momento de crise econômica e de grandes transformações no mundo. O Brasil, um grande país de desenvolvimento do Oeste, e a China, um grande país de desenvolvimento do Leste, devem apresentar uma agenda comum frente aos problemas do mundo, para que juntos, possam criar um mundo em que os países em desenvolvimento tenham presença mais marcante. E nós esperamos que a visita do presidente Lula avance nesse diálogo e no lançamento de uma nova fase nas relações bilaterais, marcada por um plano de ação conjunta, que possa desenhar um rumo para essas relações nos próximos 5 anos, baseados em projetos concretos e num diálogo estratégico cada vez mais intenso."