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Aumentando a força atrativa da China no cenário mundial
2009-01-05 15:30:56    cri

Entrou em cartaz em junho de 2008, o filme Kung Fu Panda, da DreamWorks, empresa de Hollywood. O personagem principal é um urso panda, considerado um dos símbolos da China. No filme, foram apresentados vários elementos chineses além do panda, como a culinária, medicina, caligrafia, chá, música e até o conceito filosófico tradicional. O Kung Fu Panda foi um dos filmes de maior sucesso em Hollywood no ano passado.

Em 30 anos de reforma e abertura, a China realizou o desenvolvimento mais constante e vertiginoso de nossa era. Com o crescimento econômico, o país começou a comunicar-se e integrar-se com o mundo de maneira mais profunda e abrangente. O sucesso mundial do Kung Fu Panda é prova da integração chinesa à comunidade internacional. A reforma e a abertura transformaram profundamente a relação entre a China e o mundo. Hoje, o país está desenvolvendo parcerias baseadas no benefício comum, dialogando com outras civilizações, participando nos assuntos internacionais com posição responsável e mostrando um poder de atração cada vez maior.

No final de 1979, a Ng Fung Hong, empresa de alimentos de Hong Kong, enviou para a parte continental chinesa três mil caixas de Coca Cola. Esse foi um dos primeiros produtos estrangeiros a entrar no mercado chinês. Naquela época, a Coca Cola era vendida exclusivamente aos estrangeiros que estavam na China a trabalho ou visita. Eles compravam as bebidas com cédulas especiais, chamadas certificados de câmbio, em poucos revendedores autorizados, como a Loja de Amizade, em Beijing.

No ano 30 da reforma e abertura, a situação já é totalmente diferente. Você pode encontrar produtos estrangeiros em qualquer loja de qualquer lugar do país. Os produtos chineses também atravessaram as fronteiras e já estão disputando seu lugar no mercado mundial. Alguns deles já se tornaram artigos de consumo diário dos estrangeiros. Nos últimos 30 anos, a China deixou de ser uma economia fechada de auto-suficiência, para se tornar um parceiro econômico mundial de participação completa de economia internacional.

A mesma mudança ocorreu não só na área econômica, como também nos campos de cultura, educação, ciência e tecnologia. Em qualquer nível de integração mundial da China, o conceito de "benefício comum" adotado sempre pelo país é cada vez mais aceito pela comunidade internacional.

Em julho de 1997, uma grave crise financeira envolveu países asiáticos como Cingapura, Tailândia, Malásia e Coréia do Sul. Diante da crise regional, o governo chinês assumiu o compromisso de manter a estabilidade do câmbio da moeda chinesa, com medidas emergentes emergenciais e positivas para controlar o alastramento da crise. Na resposta à crise asiática, a China ganhou respeito e aprovação mundiais com a imagem de "grande país responsável". Hoje, diante da grave crise financeira mundial, que começou em Wall Street e já ameaça a economia real, a China mais uma vez toma a posição responsável de um grande país, adotando medidas para expandir a demanda doméstica e promover o próprio desenvolvimento econômico. A contribuição chinesa é reconhecida outra vez pela comunidade internacional.

"Todos fraternos em todo o mundo", "Harmonia na diferença", "Homem honrado encontra amigos cultos e com eles aprende a benevolência".

Hoje, os provérbios de Confúcio, o famoso filósofo chinês, são lidos com sotaques diferentes nas unidades do Instituto Confúcio em mais de 40 países. Há 400 anos, missionários italianos traduziram os Analetos de Confúcio para o latim e levaram a obra do mestre chinês para a Europa. Em nossos dias, a ideologia de Confúcio tem plena participação no desenvolvimento, intercâmbio e integração mundiais, representando a cultura chinesa.

Numa coletiva à imprensa, o diretor de Kung Fu Panda, John Stevenson, declarou-se apaixonado pela cultura chinesa há 30 anos e afirmou que seu último filme é uma "carta de amor à China". No mundo atual há muitas pessoas apaixonadas pela cultura chinesa. Você não precisa se surpreender ao ver um jovem praticando arte marcial chinesa em alguma cidade africana, ou uma moça carregando uma bolsa de grife com o desenho de um dragão chinês pelas ruas de Paris, ou ainda a foto do chinês Yao Ming, estrela do basquete, no quarto de um adolescente norte-americano.

Ao mesmo tempo em que os chineses saíram do país, os estrangeiros gostam mais de ir à China. Em 1978, havia apenas 1236 estudantes estrangeiros na China. Em 2007, esse número aumentou para 200 mil. O intercâmbio humano impulsiona a comunicação entre a China e o mundo.

Na conferência comemorativa dos 60 anos da fundação das Nações Unidas, em 15 de setembro de 2005, o presidente chinês Hu Jintao proferiu o discurso intitulado "esforçar-se para criar um mundo harmonioso de paz duradoura e prosperidade comum". O presidente chinês disse: "Devemos respeitar o direito de cada país escolher a sua via de desenvolvimento e o seu regime político, tomar um ao outro como referência, mas sem excluir, e promover desenvolvimento próprio de acordo com a situação real e diferenciada de cada Estado. Devemos intensificar o diálogo e intercâmbio entre civilizações, aprender com os avanços da competição, eliminar dúvidas e enriquecer a vida da humanidade. Devemos persistir no espírito de igualdade e abertura para salvaguardar a diversidade cultural e promover a democratização das relações internacionais, e estabelecer um mundo harmonioso de integração de culturas e civilizações."

No início da reforma e abertura, o então líder Deng Xiaoping lançou um argumento bastante famoso: paz e desenvolvimento são os dois temas principais do mundo. Esta frase mudou historicamente a relação da China com o mundo exterior.

Hoje em dia, a China participa nas respostas internacionais aos desafios comuns a toda a humanidade, como a as missões de paz da ONU, a Organização Mundial de Comércio, a criação da zona de livre comércio China ? ASEAN, a redução das emissões, mas nunca impõe os próprios conceitos e sempre respeita as escolhas dos outros países. Tudo isso é baseado no ideal de construir um mundo harmonioso.

Harmonia, algo interno mas não invasivo, morno mas não ofensivo, abrangente mas não exclusivo, igualitário mas não solitário, ajuda a China a ter cada vez mais amigos no palco mundial e também desponta como o principal motivo do crescente poder de atração do país.

 
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