"A China escolheu o caminho certo para o desenvolvimento desde que adotou a reforma e a política de abertura há 30 anos", disse um grupo de estudiosos e especialistas austríacos na terça-feira.
Cerca de 40 estudiosos e especialistas da Áustria, Alemanha e China participaram de um simpósio de dois dias, intitulado "Os 30 anos de reforma e abertura política da China", que começou segunda-feira.
Foi revisado o progresso socioeconômico da China nas últimas três décadas. Todos os palestrantes discutiram a reforma e a abertura do país sob diferentes perspectivas políticas e aclamaram as notáveis realizações do gigante asiático nos últimos 30 anos.
Gerald Brettner-Messler, pesquisador da Academia Austríaca de Defesa Nacional, disse que a China fez progresso significativo no desenvolvimento econômico e social graças à política adotada 30 anos atrás.
"Uma China ainda mais forte não irá constituir ameaça para outras nações já que a política de defesa nacional é de natureza defensiva", acrescentou o estudioso.
Karin Gastinger, ministra federal da Justiça austríaca, disse que a China, com sua enorme população e fracas fundações econômicas, fez grandes conquistas no desenvolvimento econômico e na redução da pobreza.
A China e os países ocidentais têm diferentes conceitos com relação aos direitos humanos já que têm história e cultura diferentes, enfatizou Karin.
Portanto, segundo a ministra, é importante para os dois lados aumentar a comunicação e o intercâmbio porque a China está se tornando mais ativa e sincera neste aspecto.
Quanto à atual situação de direitos humanos na China, a ministra comentou que o país está melhorando "passo a passo" já que os direitos individuais estão melhor protegidos por lei.
Com relação à cobertura da mídia ocidental na China, Michael Giessenwehrer, chefe do Instituto de Teatro da Universidade de Munique, disse que alguns meios de comunicação não mostram a realidade chinesa e "injustamente lançam ataques contra o país". As pessoas que visitarem o país vão perceber que as coisas "não são como algumas mídias ocidentais escrevem", mas "muito melhores", adicionou.
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