Sempre que se pensa nas relações Sino-Brasileiras, cabe lembrar que aqui em nosso país, há pouco tempo, os comentários sobre o assunto eram poucos. A mídia divulgava noticias esparsas da política Chinesa, e o povo comentava sobre os produtos que chegavam ao Brasil via Paraguai. E pouco - ou quase nada - se ouvia além disso.
Nos anos 90, as notícias sobre a soberania de Hong Kong e Macau viraram "febre" nas tevês, rádios e jornais do Brasil e do mundo, inaugurando uma nova fase na divulgação mundial da política e sociedade na Nova China. Com o passar do tempo, o mundo assistiu ao sucesso do programa espacial Chinês, aos problemas com Epidemias desconhecidas, enchentes e catástrofes de grandes proporções, ao espetáculo do crescimento sustentável na Nova China (que passou a repercutir na indústria e sociedade brasileiras), ao crescente sucesso dos atletas chineses nas Olimpíadas de Atenas e de Beijng 2008, sem contar os importantes intercâmbios de cooperação tecnológicos e sociais sino-brasileiros.
Atualmente, grande parte da população brasileira vê a sociedade chinesa com outros olhos, não mais como um país longínquo, desconhecido e misterioso, mas como uma nação amiga, formada por muitas etnias administradas por um sistema político moderno e eficiente, disposto a crescer através de uma saudável parceria com o Brasil e o mundo. Além da cooperação e amizade entre Chineses e Brasileiros, reforçada pelos laços de amizade e das visitas do Presidente Luis Inácio Lula da Silva à China, e do Presidente Hu Jintao ao Brasil.
Assim, o futuro certamente reserva boas perspectivas para ambos. Seja para a China, que emerge como principal potência do planeta, quanto para o Brasil, país amigo que a acompanha...
Ricardo Brandes
Brasil
|