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Shanghai: metrópole de cor gris a verde
2008-09-22 16:28:23    cri

"Quando há vinte anos visitei Shanghai pela primeira vez, disse-me a mim mesmo que era uma cidade gris: o céu, os edifícios, as ruas, a roupa que levava a gente, tudo era gris".

Esta foi a primeira impressão de um antigo empregado do consulado de um país europeu em Shanghai, a maior cidade da China.

Depois da fundação da República Popular da China, durante muito tempo Shanghai foi considerada um "bosque de cimento".

Nos 446 quilômetros quadrados de sua área urbana vivia uma população de mais de dez milhões de habitantes e se levantava todo tipo de edifícios cuja superfície totalizava 300 milhões de metros quadrados.

Até a década de 1990, os espaços verdes eram poucas na cidade. A proporção de espaços verdes era de 12,7%, percentagem muito baixa tanto na media das 500 cidades chinesas como nos índices internacionais. A superfície per cápita de zonas verdes se mantinham em algo mais de um metro quadrado, extensão várias vezes inferior à correspondente em Beijing, Guangzhou ou Nanjing. Quando a cidade recebia importantes hóspedes estrangeiros, havia que adornar suas principais avenidas com bonsáis. Enquanto a construção de vias públicas, edifícios e bairros ia forjando uma metrópole internacional, as "infraestructuras verdes" não estavam muitas vezes na agenda de trabalho de departamentos respeitantes. Este fenômeno não só oferecia uma imagem negativa da cidade, como ainda provocava uma deterioração da qualidade de vida da população.

Consciente da gravidade do problema, em 1994 o governo municipal de Shanghai decidiu incluir a melhora do meio ambiente da cidade entre os objetivos prioritários de sua modernização. Nos limitados espaços livres do centro se plantaram árvores e até se demoliram quarteirões comerciais para construir jardins. Nas sucessivas expansões da metrópole, as zonas verdes passaram a ocupar um lugar importante. Ao mesmo tempo, a introdução de mecanismos próprios do mercado no investimento em arborização urbana contribuiu para resolver o problema do financiamento.

Graças aos esforços do governo, no final de 2003 a superfície de espaços verdes chegou a 9,16 metros quadrados per cápita e a proporção de zonas arborizadas alcançou 35,16%.

Em reconhecimento destes avanços, o passado mês de fevereiro, o Ministério da Construção outorgou o título de Cidade-Jardim a Shanghai, cuja população permanente e flutuante soma quase 20 milhões de habitantes, cifra que a converteu na maior cidade do país.

Segundo o plano de desenvolvimento de Shanghai, em 2010, ano em que será sede da Exposição Mundial, seus principais índices do meio ambiente cumprirão os padrões internacionais.

Nessa altura, a cidade mais avançada da China se transformará em uma metrópole moderna caracterizada pelo desenvolvimento coordenado da economia, a sociedade e o meio ambiente, e a coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza.

A cor verde tem mudando não só a imagem da cidade, como também o estilo de vida de seus habitantes, máximos beneficiários da melhora do meio ambiente. Na madrugada, mais de um milhão de pessoas fazem exercício nos parques e as zonas ajardinadas, e são muitos os anciões que passam a maior parte de seu tempo livre nos parques.

Nos últimos 5 anos, grupos de voluntários têm plantado anualmente nove milhões de árvores; e em 2003, as doações para a construção de zonas verdes ascenderam a 40 milhões de yuans, uns 5 milhões de dólares. Ao passear pelos bosques de arranha-céus, ao pisar a relva, ao observar as flores dos jardins e a respirar o ar fresco, os habitantes de Shanghai desfrutam tanto das comodidades da vida urbana como do melhor meio ambiente. Segundo estatísticas das autoridades locais, na atualidade, mais de 85% dos dias do ano são "bons" ou "excelentes", o que converte a Shanghai em uma das grandes cidades do país com ar de melhor qualidade.

Um representante japonês que foi a Shanghai pela primeira vez para participar de uma conferência internacional expressou assim suas impressões sobre esta moderna metrópole: "Pensava que, tratando-se de uma cidade de um país em desenvolvimento em que vivem mais de dez milhões de pessoas, Shanghai seria um lugar abarrotado e caótico. Mas a realidade é totalmente diferente. O certo é que gosto do ambiente desta cidade".

 
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