"A China persistirá na via de desenvolvimento pacífico. Esta é uma opção estratégica feita pelo governo e pelo povo da China, de acordo com a tendência de desenvolvimento da nossa era e os próprios interesses fundamentais. A China é uma nação amante da paz e uma força sempre firme na defesa da paz mundial."
No 17º Congresso Nacional do Partido Comunista da China realizado em 2007, o presidente chinês, Hu Jintao, reiterou que a persistência na via de desenvolvimento pacífico constitui uma política inabalável para a China. Trata-se de um compromisso fundamentado nos interesses da nação chinesa e do mundo.
Os chineses sempre gostaram da paz. Dois mil anos atrás, um pensador disse que a paz é de suma importância. Isso quer dizer que a aplicação de normas e regulamentos deve levar em consideração a harmonia. Após experimentar o sofrimento de várias guerras, os chineses conhecem muito bem a importância da paz. Só a paz pode trazer felicidade ao povo.
Porém, na segunda metade do século passado, o mundo estava no período da Guerra Fria e a China não podia evitar as suas influências. A falta de um ambiente pacífico, tanto dentro como fora das fronteiras, impossibilitava o desenvolvimento nacional. A China de então era um país de economia atrasada, debilitado e empobrecido, que enfrentava grandes desafios à sua subsistência e ao seu progresso.
Neste contexto, a China começou a revisar suas políticas e reavaliar as relações com o mundo, além de considerar o futuro do país e tomar uma decisão histórica. A 3ª Sessão Plenária do 11º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês realizada em 1978 definiu o modelo de crescimento e o desenvolvimento pacífico tornou-se parte da estratégia nacional.
O desenvolvimento pacífico significa buscar um ambiente internacional de paz em benefício do próprio desenvolvimento e defender a paz mundial com o desenvolvimento nacional.
Durante este período, a China dedicou-se à construção econômica nacional, ao estabelecimento das cooperações com o exterior e ao melhoramento do ambiente externo. Como exemplo disso, a China vem promovendo as relações com os principais países e regiões, aprofundando o conhecimento e os intercâmbios com o Ocidente e mantendo a estabilidade do vínculo com as grandes nações. A China desenvolve ativamente a cooperações com os países em desenvolvimento, defendendo e promovendo a causa do progresso pacífico dessas nações. Tudo isso cria um ambiente externo propício para o crescimento e abre um importante período de oportunidades para a China. Neste período, a China concretizou a estabilidade socioeconômica e desenvolvimento acelerado.
O desenvolvimento melhora a vida dos chineses, aumenta o poderio e a importância internacional da China e traz oportunidades para o mundo. A China em desenvolvimento está dando suas contribuições para a paz mundial.
Nos últimos 30 anos em que a China contou com um desenvolvimento acelerado, o mundo não estava tranquilo. Mas a China sempre persistiu na política externa de paz e autonomia e se esforçou pela defesa e manutenção da paz mundial.
Nos assuntos internacionais, a China sustenta respeito mútuo no quadro da ONU e a solução dos problemas por meios pacíficos, além de pôr em prática este princípio. Em assuntos como o Iraque, os conflitos palestino-israelenses, Kosovo, a questão nuclear da Península Coreana e o problema energético iraniano, entre outras importantes questões internacionais, a China desempenha um bom papel de intermediação e defende de forma eficaz a paz mundial.
Com base na paz, na amizade e no respeito mútuo, a China concluiu a demarcação fronteiriça com maior parte dos países vizinhos e transforma os mais de 20 mil quilômetros de fronteiras em uma linha de paz.
A China ainda participa ativamente da construção de cooperações regionais com países vizinhos, como o apoio à criação da Organização de Cooperação de Shanghai, participação do diálogo com países da Associação de Nações do Sudeste Asiático e a criação da zona de livre comércio com esse bloco.
Entretanto, com o desenvolvimento chinês nos últimos anos, algumas pessoas sugeriram que a China teria intenção de buscar uma posição hegemônica, o que provoca o surgimento da Teoria da Ameaça Chinesa. Com o decorrer do tempo, cada vez mais pessoas no mundo preferem que o desenvolvimento favoreça a estabilidade da situação mundial.
Em setembro de 2006, o ex-chanceler alemão Helmut Schmidt advertiu na cerimônia de lançamento de seu livro Vizinho-China, que não se deve ter medo da China, nem divulgar palavras sobre a ameaça chinesa devido ao fortalecimento contínuo do país asiático.
O medo do Ocidente é, de fato, desnecessário. Sendo beneficiada com o desenvolvimento pacífico, a China está profundamente consciente da importância do desenvolvimento e da paz. Sem paz, não haverá desenvolvimento e sem desenvolvimento, não haverá paz perpétua. A política de reforma e abertura e a diplomacia da China nos últimos 30 anos trazem uma boa resposta ao mundo.
Você está ouvindo a canção tema das Olimpíadas de Beijing "You and Me". O estilo é muito tranquilo e pacífico e expressa o conceito dos chineses sobre um mundo harmonioso, que comove muitas pessoas,
"Quanto ao desenvolvimento da China, há diferentes opiniões no mundo. Foram feitas análises de diversos pontos de vista para ponderar se o desenvolvimento da China beneficia ou afeta seus próprios interesses. Sempre penso neste problema. Posso declarar firmemente que a China é uma força que defende Paz e a estabilidade do mundo, ao invés de uma força destruidora. Quanto mais a China se desenvolver, mais certa será a paz mundial."
Quanto ao problema de paz e estabilidade do mundo, o ex-líder chinês Deng Xiaoping deu estas palavras ao mundo.
O desenvolvimento pacífico é uma opção histórica e trouxe o país para uma era completamente nova. As práticas neste período comprovam que o desenvolvimento pacífico será a opção futura para a China.
Quanto mais países escolherem a via de desenvolvimento pacífico, maior será a prosperidade do ser humano.