Desenvolvimento da China beneficia o mundo
    2008-12-11 14:01:11                cri

Desde a adoção da política de Reforma e Abertura, a China concretizou um salto tanto na economia quanto na sociedade, fenômeno chamado de "milagre da China" pelo mundo. Essa expressão criada pela imprensa ocidental resume o sucesso da Reforma e Abertura chinesa. O desenvolvimento do país asiático não apenas permite a 1,3 bilhão de habitantes se alimentarem, como também beneficia o povo do mundo inteiro.

Antes de 1978, a China era uma economia fechada, com raros contratos com o exterior. A política de Reforma e Abertura abriu a porta do país, de modo que a China se integra a cada dia mais no mundo e o mundo também precisa cada vez mais da China. Hoje, 30 anos depois, 60% do comércio chinês depende de importação e exportação. Wang Yusheng, ex-funcionário chinês junto à APEC (Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico), nos disse:

"Após a Reforma e Abertura, a China tem se desenvolvido rapidamente, concretizando o renascimento da nação e aumentando sua força de Estado e sua posição internacional. Atualmente, o país tem um papel indispensável no mundo."

Em 2007, a China registrou 6% do PIB mundial e 17% do crescimento econômico global; o volume de comércio exterior chinês equivaleu a 8% do total do globo. O país criou 11% do crescimento comercial mundial. O relatório publicado em outubro de 2007 pelo Fundo Monetário Internacional considera que, em um período incerto e possivelmente difícil, a China substitui os EUA e se torna a maior contribuidora para o crescimento global nas mudanças constantes da economia mundial.

"Oportunidade, seu novo nome é China". Essa frase apareceu na mídia mundial em 2003, descrevendo vivamente as chances trazidas pelo desenvolvimento da China ao mundo.

Segundo os dados publicados pelo Ministério de Comércio da China em 2008, entre as 500 maiores empresas do mundo, 480 já investem na China. Nos últimos 30 anos, um total de US$ 760 bilhões em capital estrangeiro entraram na China, cifra somente um pouco inferior à dos EUA. Atualmente, os empresários de todo o mundo concordam que, se não estiverem presentes no mercado chinês, perderão a iniciativa estratégica. Na China, de norte a sul, leste a oeste, das metrópoles às zonas rurais, pode se encontrar fileiras de fábricas das empresas de capital estrangeiro que testemunham a prosperidade chinesa e os benefícios obtidos pelas empresas no país.

À medida que a China se desenvolve, as empresas nacionais começam a se expandir também para fora do país. Em 2005, as empresas chinesas investiram no exterior US$ 57,2 bilhões em 163 países e regiões do mundo, contribuindo consideravelmente para as economias de África, América Latina e Ásia. O presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, publicou um artigo no jornal britânico The Financial Times elogiando muito os investimentos da China na economia africana. Ele escreveu que a China ajudou os países africanos na construção de muitas obras de infra-estrutura, o que é importante para o desenvolvimento da economia local. O progresso social aumentou o padrão de vida de milhões de habitantes africanos

Em 2007, uma dona de casa dos EUA, Sara Bom Johnny, escreveu um livro intitulado Dias sem Produtos Chineses em Um Ano, em que anotou verdadeiramente a situação de vida da família nos dias que não comprou nenhum produto "Made in China". Sara disse que fez o teste não para boicotar as mercadorias chinesas, mas para experimentar a influência trazida pelos produtos chineses às famílias americanas na época da globalização econômica. Ela concluiu que é difícil passar os dias sem coisas "Made in China".

De acordo com as estatísticas americanas, em 2007, 15% das mercadorias importadas pelos EUA eram feitas na China. Os produtos baratos e de boa qualidade melhoraram a vida dos mericanos. A conselheira econômica do ex-presidente americano Bill Clinton assinalou que, desde 1997, os consumidores americanos têm economizado anualmente dezenas de bilhões de dólares graças à entrada de mercadorias chinesas.

Além dos americanos, todos os povos do mundo se beneficiam dos produtos chineses. O termo "Made in China" já se transformou na palavra mais buscada nas procuras online, e, ao mesmo tempo, bem procurada para criar endereços de sites.

O funcionário chinês da APEC Wang Yusheng falou sobre a influência exercida pelo desenvolvimento chinês no quadro econômico mundial:

"O desenvolvimento da economia chinesa e de outros países em desenvolvimento como Índia e Brasil está alterando o quadro internacional. Hoje em dia, os países em desenvolvimento e os desenvolvidos têm igualdade de forças. O desenvolvimento multipolar do globo está se acelerando."

Nos 30 anos, a China tem mantido a taxa de crescimento econômico anual de 9%. O PIB chinês aumentou de menos de 400 bilhões de yuans em 1978 para 24 trilhões de yuans em 2008, ficando em quarto lugar no ranking mundial, apenas inferior a EUA, Japão e Alemanha. Em 1978, a reserva de divisas da China era de US$ 167 milhões. Até setembro de 2008, o número já ultrapassou a casa de US$ 1,9 trilhão, o maior no mundo.

O desenvolvimento da China acrescenta uma garantia para a economia mundial. Quando o sudeste da Ásia sofreu com a crise financeira em 1997, a China insistiu em manter sua moeda valorizada, impulsionando eficazmente a recuperação da economia regional. Em 2008, na circunstância dura de crise financeira internacional, o país lançou um programa de investimento econômico de 4 trilhões de yuans, recebendo elogios de todo o mundo.

Na Cúpula do G20 sobre Mercado Financeiro e Economia Mundial, realizada há poucos dias em Washington, o presidente chinês, Hu Jintao, declarou que o desenvolvimento estável e rápido da economia chinesa é uma contribuição para a estabilidade financeira internacional e o crescimento econômico mundial. A promessa chinesa de estabilidade econômica e o grande plano de estímulo à economia são considerados pela imprensa mundial como o ponto mais brilhante da Cúpula que reflete a responsabilidade da China como uma potência.

O renascimento do maior país em desenvolvimento não apenas constitui um motor forte para o crescimento econômico mundial, mas também promove um aumento na importância dos países em desenvolvimento, ajudando a formação da nova ordem econômica mundial mais razoável e justa.

Pode-se dizer que, se não houvesse a Reforma e Abertura, a China não teria os êxitos de hoje. Frente a uma nova rodada de desafios e concorrências na economia mundial, o país continua apresentando o "Milagre da China", enquanto traz mais oportunidades e benefícios ao mundo.

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