Houhai: recanto banhado pela modernidade e tradição
    2008-10-09 14:28:25                cri

Houhai é um lugar imperdível para quem visitar Beijing Localizado na zona moderna e movimentada no centro desta capital, Houhai pretende oferecer um sossego aos turistas. Aos seus arredores, estão espalhadas casas com pátios quadrados e becos tradicionais, onde se mesclam modernidades e tradições. 

Houhai, conhecido também por Shishahai, fica no coração de Beijing, a poucos quilômetros da Praça da Paz Celestial e está interligado com Beihai. Ele fica atrás da Colina Jingshan e a Cidade Proibida. Na tradução livre em Português, Houhai significa mar de trás, mas de fato, ele não é um mar, mas sim um grande lago artificial, outrora reservado para a casa imperial. Desde o século XIII, era o pólo comercial movimentada de Beijing. Hoje em dia, serve de um palco para contradições da cultura oriental e ocidental. Aqui, pode observar vestígios da antiga capital chinesa e uma cidade cosmopolita repleta de moda e vanguarda. Ir aos dias ensolarados depois do almoço ou durante a noite iluminada, pode encontrar coisas diferentes aqui em Houhai.

 

É a noite que Houhai exala seu charme. Os bares gostosamente situados à beira do lago são variados e com personalidades. Alguns são muito animados enquanto outros estão mergulhados na tranqüilidade e romance. Há várias opções para aproveitar este canto de Beijing, se não gosta de agitação, sentar-se num bar calmo, pedir o chá e ficar apreciando a beleza dos lótus já vai ser bom demais.

O Bar Zuo An (margem esquerda, na tradução em português) tem sofás super confortáveis. Depois do almoço, escolher uma mesa ao sol ao lado da janela e bater papo com amigos é um bom passa tempo.

Ao entrar no Blue Lotus, o aroma de mamão e garçons vestidos em estilo tailandês vai transportar você aos mistérios do Sudeste Asiático.

Numa noite de lua clara, bebericar um copo de aguardente no segundo andar do restaurante Jia Ding, ao som delicado do instrumento tradicional chinês vindo de barcos por perto e contar as lâmpadas na forma de lótus flutuando no lago parecem voltar à dinastia Tang.

Deixando os bares, ainda é possível agradar o estômago com comidas variadas nos deliciosos restaurantes de Houhai.

Se preferir carne, a centenária Kao Rouji é uma boa opção.

O Beco Yang Fang Número 11 concentra vários restaurantes que oferecem pratos caseiros. Por exemplo, no Lijiacai, ou Li comida caseira, o cardápio muda diariamente. Os clientes vão lá comer o prato do dia.

Outras iguarias tradicionais de Beijing como creme de miúdos, buchadas temperadas e leite de soja são escondidos nos bairros antigos. Para os que gostam de uma boa comida, não é difícil encontrá-los.

 

Passeio de triciclo pels antigas residências de personalidades famosas é o outro programa indispensável.

Dai Hongzhang, 68 anos, é um triciclista que circula na zona de Houhai. Nascido e crescido em beco tradicional, ele nutre uma paixão especial por Hutong. Dai tem mil histórias para contar sobre o lugar onde nasceu.

"Sejam bem-vindos experimentar a vida do Hutong e conhecer o cotidiano dos moradores de Beijing".

As lojas especializadas também merecem uma visita. A ruela Yandaixiejie era conhecida pela venda de cachimbos longos. Hoje em dia, é tomada por lojinhas variadas. Pode encomendar um autentico traje chinês no Ateliê Xingyao ou fazer uma massagem relaxante em Xinyuan, se preferir coisas de história, as casas de antiguidade são ideais.

Olho de Paraíso é uma loja especializada em bijuterias tibetanas. Seu dono, Nimazamche, adora o sossego que Houhai oferece.

Zhu Maofu é mestre em fazer desenhos em camisas. O animal favorito dele é o dragão. O artista explica que o dragão surgiu da combinação da cabeça de boi, cornos de veado, barbas de camarão, tronco de serpente, garra de águia e pata de tigre. A figura concentra totens venerados pelas nações nativas e é considerada símbolo da integração das etnias da China, refletindo a tolerância e generosidade da civilização chinesa.

"O dragão não é um desenho simples, ele representa o nascimento e formação de uma nação. Como artista chinês, tenho a responsabilidade e dever de divulgar e popularizar a cultura chinesa".

 

Kerstin Bjork, da Suécia, comentou:

"Este lugar é muito tranqüilo. Passeando por aqui, o caos parece estar longe de mim. Sinto-me muito bom".

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