Até julho deste ano 156 Institutos de Confúcio têm sido estabelecidos em todo o mundo, muitos deles graças ao apoio de governos, companhias ou instituições educativas. Assim declarou Xu Lin, diretora do Conselho Internacional da Língua Chinesa, quem afirmou que o patrocínio é um dos meios graças ao qual se pode estabelecer Institutos de Confúcio.

Além dos 156 inaugurados em 54 países e regiões, o conselho tem recebido 205 solicitações estrangeiras para abrir Institutos de Confúcio, indicou Xu, que prevê que em finais deste ano se estabelecerão cerca de 200 institutos.

"O rápido incremento do número de Institutos de Confúcio reflete a crescente demanda do ensino de chinês no mundo", disse Xu, quem agregou que "cada vez mais homens de negócios percebem a importância de aprender chinês devido à crescente importância da China".

A China agora é a quarta economia do mundo. Nos últimos cinco anos tem contribuído com uma media anual de 13 por cento ao crescimento econômico mundial.

Xu assinalou que em Londres se tem inaugurado um Instituto de Confúcio destinado a homens de negócios graças à colaboração das empresas e universidades chinesas e estrangeiras.

"O patrocínio diversificado ajudará aos Institutos de Confúcio a adaptar-se à sociedade local", comentou Xu.

A diretora manifestou que se está preparando um Instituto de Confúcio na internet e uma base de dados em rede sobre o ensino do idioma chinês.

Ao mesmo tempo, a China tem reajustado seus programas de rádio de língua chinesa em 38 idiomas estrangeiros e está preparando o estabelecimento de um canal de televisão do Instituto de Confúcio.

Xu revelou que sua oficina está planejando elaborar padrões sobre a aprendizagem de chinês e sobre o ensino de chinês para os estudantes estrangeiros.

Confúcio, nascido em 551 a.C, foi grande pensador, filósofo e educador. Sustentava pela construção duma sociedade harmoniosa mediante a auto-perfeição individual no comportamento e gosto. O confucionismo dominou a sociedade chinesa durante mais de mil anos.

O Ministério da Educação calcula que um total de 30 milhões de pessoas no exterior está aprendendo chinês e a cifra se situará em 100 milhões em 2010.