"O interesse em aprender chinês no exterior se espalhou das universidades para escolas primárias e secundárias", disse recentemente um membro da Direção do Conselho Internacional da Língua Chinesa (CILC).
Na cerimônia de abertura da "Ponte Chinesa para Escolas Norte-Americanas e Sul-Coreanas", um programa de intercâmbio sobre o ensino da língua chinesa, mil diretores de escolas primárias e secundárias dos Estados Unidos e da República da Coréia expressaram interesse em adicionar aulas de chinês no currículo de suas escolas.
Estatísticas incompletas mostram que mais de 800 universidades norte-americanas e mais de 300 universidades sul-coreanas já abriram cursos de chinês. O número ainda está crescendo.
Dados novos da Associação de Pesquisa de Língua Moderna, nos Estados Unidos, mostram que o número de estudantes de chinês em escolas primárias e secundárias daquele país aumentou de 33.000 em 2002 para 50.000 em 2006.
De acordo com a diretora do CILC, Xu Lin, os diretores de escolas dos EUA e da República da Coréia visitarão 18 províncias e cidades chinesas, e conversarão e assinarão acordos de cooperação com seus colegas chineses. Quando os laços forem estabelecidos, as escolas chinesas mandarão professores para as escolas irmãs e ajudarão a compilar materiais de ensino.
Antes disso, a Direção do Conselho Internacional da Língua Chinesa organizou a visita de 400 diretores norte-americanos e 110 britânicos, a maioria dos quais assinaram acordos com seus colegas chineses.
Segundo o CILC, 30 milhões de pessoas estão aprendendo chinês no mundo inteiro, mas o número deve chegar a 100 milhões em 2010.
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