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Reforma democrática ganha reconhecimento mundial
2009-03-27 16:41:35    cri

2009 é o ano em que se comemora 50 anos da reforma democrática do Tibet. Para apresentar um Tibet real e objetivo ao mundo, temos produzido muitas reportagens relacionadas a história, realidade, política, cultura, religião e tradição tibetanas. Muitos ouvintes mandaram emails e mensagens com perguntas, em especial, sobre a reforma democrática no Tibet. Por exemplo, o ouvinte Carlos Pinto, de Moçambique, perguntou, por mensagem, qual a importância e significado da reforma democrática para o povo tibetano, e o que o evento trouxe à região.

No dia 28 de março comemora-se o Dia de Libertação de Milhares de Servos no Tibet. O Diário da China, jornal mais respeitado e prestigiado do país, publicou, ontem, (26) um texto intitulado "Capítulo Esplendor na História Mundial de Direitos Humanos", ponderando que a "libertação" trazida pela reforma democrática no Tibet, em 1959, foi uma continuidade do movimento de emancipação de servidão do mundo, e desde o início, a reforma ganhou o reconhecimento da comunidade internacional.

O artigo apresentou que a servidão é a maneira mais cruel de escravização, que teve origem na Europa Medieval. Neste sistema, os senhores controlavam os escravos nos aspectos político, jurídico e cultural e os prejudicaram de diversas formas. Desde o início do século 19, os Estados Unidos, Reino Unido, França e outros países têm destinado enormes esforços a eliminar este regime inadequado. Em 1862, a Proclamação de Emancipação, nos Estados Unidos, libertou mais de quatro milhões de escravos negros que haviam sido levados para o país.

Em 10 de março de 1959, o grupo de elite do Tibet, chefiado por Dalai Lama, conduziu uma revolta para preservar o sistema de integração de governo e religião e separar o país. O governo central lançou a reforma democrática no dia 28, abolindo a servidão e emancipando os milhões de servos. A partir daí, o povo tibetano, incluindo os "servos", passaram a viver com liberdade religiosa e posição de dono da sua terra natal.

O texto pondera que a reforma democrática é o caminho inevitável do desenvolvimento da causa dos direitos humanos na China e goza de reconhecimento mundial desde o início. A escritora norte-americana Anna Louise Strong visitou o Tibet naquele ano, do início da reforma, em 1959, e escreveu um livro intitulado "Levantem-se Servos no Tibet", dizendo: "A fome vai acabar em breve, e povo vai ter roupas e casas... Mesmo que não tenha estrada de ferro, a tendência do desenvolvimento é assim mesmo. O povo tibetano ganha a liberdade!"

A população aumentou de 1,2 milhões, em 1959, para 2,8 milhões, em 2008, enquanto a expectativa de vida passou de 35,5 para 67 anos. O idioma tibetano é a primeira língua das minorias étnicas chinesas que possui o próprio padrão internacional. No velho Tibet, apenas 2% das crianças tiveram oportunidade de receber educação e 95% do povo era analfabeto. Também no ano passado, a educação obrigatória foi generalizada em toda a região e, todos os jovens e crianças recebem educação em escolas modernas sem nenhuma taxa educativa nem pagamento de material escolar. Atualmente, 80% dos representantes da Assembléia Popular Regional e 78% dos funcionários públicos no Tibet são da etnia tibetana.

Também no jornal Diário do Povo de hoje, o presidente do 10º Comitê Permanente da Assembléia Popular Nacional (APN) da China e presidente honorário da Associação de Proteção e Desenvolvimento Cultural do Tibete, Raidi, afirmou que a salvaguarda da unidade da Pátria e a oposição ao separatismo constituem a maior vontade do povo de diversas etnias do Tibet.

No artigo intitulado "Em comemoração aos 50 anos da reforma democrática do Tibet", Raidi diz que nasceu numa família de pastores pobres, foi muito humilhado e maltratado no velho Tibet e vivia ansioso por uma reforma do sistema social. "Ainda são encontradas as cicatrizes no meu corpo. Elas são prova da história e do tempo difícil", ele contou. Com a reforma democrática, os milhões de escravos e servos se tornaram donos do Estado e da sociedade e o Tibet começou a seguir um novo caminho de desenvolvimento e progresso. Isso foi um milagre na história de desenvolvimento da sociedade humana.

Vamos conhecer as opiniões dos monges. Na quarta-feira (25), dezenas de monges do Monastério de Zhaibung, um dos três principais templos budistas em Lhasa, realizaram um encontro para discutir os 50 anos da reforma democrática.

O monge Ngawang Chozin, de 46 anos, entrou no templo 18 anos atrás, disse que a reforma democrática trouxe grandes mudanças à região, mas os separatistas ainda pretendem recuperar o velho regime e retomar a servidão. Para ele, a suposta "questão do Tibet" não tem nada ver com etnia, religião e direitos humanos, mas é uma ferramenta das forças anti-chinesas no mundo para reprimir, separar e escandalizar a China.

O Lama Ngawang Chodrak ressaltou que o Tibet está na sua melhor fase da história, e devem apreciar os êxitos do desenvolvimento durante meio século. Os monges, como representantes do setor religioso, devem contribuir à estabilidade social e a unificação étnica, disse ele.

 
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