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Governo chinês redobra esforços para realocação e conforto psicolígico da população vitimada
2008-05-23 09:52:14    cri

O governo chinês está fazendo todos os esforços para a realocação da população atingida pelo sismo, no sudoeste da China. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao anunciou nesta quarta-feira, em Beijing, que o governo central chinês alocará 70 bilhões de yuans (US$ 10,14 bilhões) este ano para criar um fundo de reconstrução para as regiões atingidas pelo terremoto.

Wen também prometeu destinar fundos para a reconstrução nos próximos dois anos.

O Ministério das Finanças da China anunciou segunda-feira que destinou 2,5 bilhões de yuans (US$ 357 milhões) para subsídios temporários para apoiar as vítimas do recente sismo.

O Ministério declarou que o dinheiro será para as províncias de Sichuan, Gansu, Shaanxi e Yunnan e o município de Chongqing.

 

Segundo o Ministério dos Assuntos Civis, os moradores nas regiões afetadas pelo desastre receberão um subsídio diário de dez yuans e um quilo de alimentos cada num prazo de três meses. Crianças, idosos e portadores de deficiência que perderam os familiares no sismo receberão subsídios mensais de 600 yuans, também no período de um trimestre.

O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao anunciou nesta quarta-feira que os gastos do governo central serão cortados em 5% este ano para poupar dinheiro para os esforços de alívio das conseqüências do terremoto.

O governo também congelará a aprovação de qualquer nova construção de prédios de escritórios para o governo, anunciou Wen em uma reunião do Conselho de Estado, gabinete chinês.

Até as 14h desta terça-feira (20), os governos de diferentes níveis já destinaram mais de 11,7 bilhões de yuans aos trabalhos de resgate.

O banco central da China e a Comissão Reguladora de Bancos da China ordenaram segunda-feira instituições financeiras que proporcionem apoio, incluindo extensões de prazos para o pagamento de empréstimos, para ajudar a reconstrução das regiões afetadas.

Também na segunda-feira, o Ministério das Finanças e a Administração Geral de Impostos do Estado anunciaram um pacote de reembolsos fiscais para as regiões afetadas. Os impostos de renda, impostos de propriedade e alguns outros serão reduzidos para apoiar a reconstrução.

A décima-primeira reunião do commando-geral de alívio do desastre do Conselho de Estado, presidida terça-feira pelo primeiro-ministro Wen Jiabao decidiu que a China adquirirá e distribuirá, este mês e em junho, mais tendas e toldos nas províncias afetadas pelo terremoto.

 

A reunião planeja conseguir 40 mil tendas para distribuir nas áreas de desastre antes do final de maio, e em junho enviar 30 mil tendas de campanha diariamente, junto com 800 mil toldos.

O terremoto deixou cinco milhões de pessoas desabrigadas, segundo o Ministério dos Assuntos Civis.

Os fabricantes de tendas de campanha de outras partes do país estão produzindo ativamente os materiais necessários e alguns fabricantes na província de Jiangsu, leste da China, adiaram a produção de todos outros pedidos.

Também se ordenou que todos os meios de transporte dêem prioridade às tendas de campanha e aos cobertores.

Wen prometeu transportar 6.000 barracas às áreas afetadas nos próximos dois dias, 250 mil para fins de junho e um milhão em um prazo de três meses.

No entanto, devido a grande número de pessoas desabrigadas, o país volta a solicitar o auxílio à comunidade internacional.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, disse dia 21 que o país pede à comunidade internacional que priorize a doação de tendas para as regiões atingidas pelo terremoto.

O pedido já havia sido feito anteriormente e muitos países e organizações reagiram imediatamente, fornecendo muitas tendas ao país. A China expressa seus sinceros agradecimentos.

Paralelamente aos trabalhos de resgate e realocação, a China vem se esforçando para ajudar milhares de pessoas angustiadas e traumatizadas, resultado do terremoto sem precedentes que atingiu a província de Sichuan, no sudoeste do país, no dia 12 de maio. A China publicou uma série de princípios para orientar o tratamento psicológico após terremoto em meio a esforços intensificados para ajudar os sobreviventes da tragédia a superar os traumas.

De acordo com Diretrizes para Intervenção de Emergência em Crises Psicológicas, emitido terça-feira pelo Departamento de Controle de Doenças do Ministério da Saúde, o tratamento deve ser realizado sob a orientação de profissionais.

Assim que for lançado, o esforço deve continuar até que os pacientes não corram riscos de novos problemas, informou o jornal local Beijing Times, na edição de quarta-feira, citando a circular. Além disso, informações pessoais sobre pacientes terão que ser confidenciais.

As diretrizes classificam as pessoas que possam precisar de cuidado psicológico em quatro grupos: sobreviventes, testemunhas (resgatadores, por exemplo), parentes e voluntários.

Quem sofrer de um trauma grave deve receber mais cuidado, enquanto a educação deve cobrir todos que precisam, segundo o documento.

Centenas de psicólogos, tanto militares como civis, chegaram às áreas afetadas pelo intenso terremoto. Mais psicólogos se encontram a caminho para atender os chamados de ajuda psicológica imediata às vítimas, através de comunicação.

Até agora, os psicólogos do Exército de Libertação Popular (ELP)ELP atenderam a mais de mil pessoas feridas no tremor e seus familiares, ajudando-os a relaxar e a recuperar a confiança através de leituras, conversas, além de outros meios.

Por outro lado, muitos manuais sobre o conforto psicológico estão sendo distribuídos às pessoas afetadas, incluindo um especial para atendimento a crianças, em particular aos órfãos.

Os especialistas nacionais aconselharam aos resgatadores obter alguns conhecimentos psicológicos antes de atender as vítimas do tremor. Eles aconselharam dar mais abraços, sorrisos e ânimo às crianças afetadas e as permitir a chorar e desabafar.

 

Logo após o terremoto de Tangshan, em 1976, que matou mais de 240 mil pessoas na cidade localizada na província de Hebei, norte de China, 23% dos órfãos tornaram-se pacientes de desordem de estresse postraumático (PTSD em inglês).

Pouco depois do tremor, uma fundação infantil da Federação de Mulheres da China estabeleceu um fundo especial para ajudar os órfãos, que tem por objetivo cooperar com as instituições correspondentes na atenção diária, o tratamento psicológico e a educação destas crianças. Fim

O Ministério da Educação da China informou, terça-feira, que 800 mil livros de orientação psicológica estão sendo enviados, desde aquele dia, às crianças afetadas pelo sismo ocorrido na semana passada.

Até o meio-dia de terça-feira, os primeiros 50 mil livros foram enviados a estudantes da cidade de Mianyang, uma região muito afetada pelo sismo na província sudoeste de Sichuan, onde as aulas foram retomadas em tendas.

O ministério chinês disse que estão impressos outros livros, que serão enviados a estudantes em outras áreas afetadas pelo terremoto nas províncias de Sichuan, Gangsu e Shaanxi. Os livros foram escritos especialmente por uma dezena de especialistas em psicologia infantil, após o sismo de 12 de maio.

Além disso, o ministério também organizou as universidades para abrir linhas diretas ou sites de consulta psicológica para as vítimas do sismo. Até terça-feira, nove universidades, entre elas a Universidade Normal de Beijing e a Universidade Normal de Sichuan, estabeleceram linhas diretas e sites para este fim, de acordo com o ministério chinês.

 
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