A imprensa internacional e peritos estrangeiros realizaram uma ampla cobertura e prestaram uma grande atenção às reuniões anuais em andamento da Assembleia Popular Nacional (APN, parlamento nacional) da China e do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), o órgão consultivo político mais importante do país, e disseram que as reuniões mostram a confiança do país em superar as dificuldades e desafios em relação às dificuldades econômicas mundiais.
O desempenho da China é fundamental para a recuperação econômica mundial, disseram.
O jornal japonês Mainichi Shimbun elogiou a determinação do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, para manter o crescimento econômico anual de 8% da China, e disse que "o povo chinês tem toda a confiança em Wen, cuja liderança firme e efetiva é altamente respeitada".
"O desenvolvimento econômico da China, que é o maior parceiro comercial do Japão, tem uma influência direta na economia japonesa", disse o jornal em um editorial.
O Nihon Keizai Shimbun disse que está prestando uma enorme atenção à China porque é o motor da economia mundial e seu retorno ao crescimento rápido será fundamental para a recuperação econômica mundial.
O Asahi Shimbun disse em um editorial que os países ocidentais prestaram atenção ao potencial da China e esperam que a liderança da China impulsione o crescimento mundial.
O Shimbun de Tóquio disse que o mundo está olhando para a China porque o mercado chinês tem um potencial enorme para o crescimento este ano.
The New York Times relatou que apesar das dificuldades e desafios sem precedentes, Wen anunciou uma série de construção, subsídios maiores e medidas econômicas destinados a continuar a modernização de sua nação.
O Los Angeles Times disse que Wen apresentou um plano agressivo de crescentes medidas de estímulo para manter o rápido crescimento da economia e a estabilidade social. O governo elevará o gasto em atenção médica e programas sociais e tomará maiores medidas para compensar o crescente desemprego.
Em uma entrevista, Gustaro Heraldo, presidente da Associação Ásia-Argentina, disse que o governo chinês emitiu uma série de medidas ativas para enfrentar a crise, com o que ajudará efetivamente a estabilizar o mercado financeiro internacional.
"A China, através do estímulo à demanda interna, não só impulsionará o rápido desenvolvimento de sua própria economia, mas também ajudará a acelerar a reativação da economia mundial", disse Heraldo.
Eduardo Oviedo, especialista sobre assuntos chineses na Universidade Rosário, da Argentina, disse que o poder nacional e a experiência acumulados pelo país asiático durante os últimos 30 anos de abertura e reforma, assim como o enorme potencial do mercado interno inexplorado, oferece um forte apoio à política de ampliação da demanda interna.
Como um enorme país agrícola e de exportação, a Argentina prestará grande atenção às políticas e medidas agrícolas que serão adotadas durante as duas sessões, disse.
O chefe do Instituto de Estudos Estratégicos da Argentina, Jorge Castro, disse que os países latino-americanos estão extremamente interessados nas políticas do governo chinês para enfrentar a atual crise financeira. Se a China puder superar a influência negativa da crise financeira mundial, disse Castro, as nações latino-americanas também serão beneficiadas.
O mundo encontra-se em uma junta crítica, disse a agência de notícias RIA-NOVOSTI da Rússia, acrescentando que "todos nós estamos prestando atenção a que medidas vai tomar a China para enfrentar a crise financeira mundial".
O jornal sul-coreano Chosun Ilbo disse que o primeiro-ministro Wen Jiabao sublinhou em seu relatório à APN que o fortalecimento da rede de previdência social, a melhora dos serviços médicos e os maiores subsídios para as áreas rurais lideram as prioridades do trabalho governamental.
Os meios de comunicação romenos informaram que Wen prometeu que seu governo tomará medidas para garantir que a economia da China cresça em 8% em 2009. A China poderá superar a crise econômica mundial através de um plano de investimento no valor de 4 trilhões de yuans (US$ 586 bilhões).
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