As companhias de petróleo e gás chinesas se beneficiarão em breve de um plano governamental, cujo objetivo é melhorar o uso das enormes reservas de divisas estrangeiras do país.
Como parte do programa de três anos apresentado diante da Conferência Nacional de Trabalho sobre Energia, realizada este mês em Beijing, o governo está estudando estabelecer um fundo para apoiar a fusão e aquisição no exterior da indústria petrolífera e de gás da China.
As companhias se beneficiarão de empréstimos preferenciais, e em alguns casos, injeções diretas de capital.
Os pesquisadores políticos sugeriram em diversas ocasiões ao governo que diversifique o uso de suas reservas de divisas, que somam US$ 1,95 trilhão, em vez de simplesmente as investir em bens denominados em dólares americanos, como bônus do Tesouro dos Estados Unidos.
O subdiretor da Administração de Divisas Estrangeiras do Estado, Fang Shangpu, anunciou que serão adotadas mais medidas para estimular a expansão de empresas chinesas no exterior.
De acordo com analistas, um fundo de desenvolvimento de petróleo e gás oferecerá uma maior segurança energética e favorecerá o desenvolvimento econômico sustentável do país asiático diante de sua crescente dependência de recursos externos.
O analista Han Xiaoping manifestou que agora é um bom momento para tornar parte das reservas de divisas do país em reservas de recursos, já que o preço do petróleo bruto caiu 70% desde ano passado, para US$ 40 o barril.
Os altos executivos dos três gigantes petrolíferas chinesas, PetroChina, Sinopec e China National Offshore Oil Company, declararam que aspiram expandir suas operações no exterior mediante fusões e aquisições.
Conforme o Centro de Informação do Estado, 55% do consumo petrolífero da China dependerá da importação no ano que vem, número que excederá 65% em 2020.
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