O consumo de energia por unidade do Produto Interno Bruto (PIB) da China registrou uma queda de 4,21% no ano passado, o que mostra os contínuos esforços feitos pelo país para melhorar a eficiência energética, de acordo com dados do Departamento Nacional das Estatísticas (DNE) chinês.
A cifra foi 0,55 ponto percentual maior que a registrada em 2007 e 2,42 pontos percentuais maior que a registrada em 2006. Esta foi a maior queda no consumo de energia por unidade de PIB desde que a China lançou uma campanha nacional para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa e de outros poluentes, comentou recentemente Ma Jiantang, diretor do DNE.
A China lançou a campanha em 2006, e o governo prometeu reduzir em 20% o consumo de energia por unidade de PIB e as emissões de poluentes em 10% até 2010, em comparação com os níveis de 2005.
Desde então, a China fechou centenas de pequenas usinas elétricas a carvão e fábricas de ferro e aço e de cimento altamente poluidores nos últimos três anos.
O governo central investiu bilhões em projetos de melhora de eficiência energética em todo o país, incluindo aqueles que envolveram cerca de mil grandes consumidores corporativos de energia.
Uma campanha foi lançada pelo governo para subtituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas que economizam energia. A expectativa é que 150 milhões de lâmpadas velhas serão trocadas. Nos últimos anos, o país tem dado grande quantidade de subsídios às empresas que fabricam lâmpadas que economizam energia.
Xie Zhenhua, o vice-ministro da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o principal órgão de planejamento econômico do país, disse que a China ainda precisará percorrer um longo caminho para alcançar as metas de conservação de energia.
As indústrias chinesas que mais consomem energia cresceram menos do que nos anos anteriores, o que também ajudou a reduzir o consumo de energia por unidade de PIB.
Os setores chineses que mais dependem do uso de energia -- geração de eletricidade, metais não-ferrosos, químicos, aço e ferro, materiais de construção e petróleo -- registraram quedas bruscas em volume de produção em 2008 devido às demandas doméstica e internacional encolhidas, explicaram especialistas
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