Uma delegação da cidade de Shenzhen, sul da China, conheceu na quinta-feira passada o programa da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro para tratar pacientes com HIV/Aids no sistema prisional, considerado referência no Brasil.
O Rio de Janeiro tem cerca de 22 mil internos, dos quais cerca de 1% tem o vírus. Em Shenzhen, onde a população carcerária é de três mil pessoas, 2% têm o vírus.
De acordo com as Nações Unidas, a incidência de soropositivos entre pessoas que cumprem pena costuma ser mais alta do que entre a população em geral.
Os chineses pretendem aprender mais sobre o sistema brasileiro de combate à Aids para avaliar como aplicá-lo nos presídios de Shenzen.
O médico Evandro Vieira, um dos responsáveis pelo programa no Rio, explicou como é o atendimento realizado nas penitenciárias fluminenses.
Ele destacou a existência de um hospital para internar esses doentes, além de uma equipe de profissionais de saúde e assistentes sociais nas 44 unidades prisionais.
O trabalho também envolve a família dos detentos.
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