O Produto Interno Bruto (PIB) da China poderá crescer 8,3% em 2009, segundo um relatório da Academia de Ciências da China (ACC) divugado.
O documento prevê que a economia chinesa poderá registrar uma desaceleração na primeira metade do ano devido a um ambiente econômico internacional desfavorável.
O relatório também indica que o pacote de estímulo econômico de 4 trilhões de yuans (US$ 586 bilhões) anunciado em novembro do ano passado pelo governo central ajudará a China a conseguir uma recuperação temporã durante o terceiro trimestre.
O governo estabeleceu como objetivo um crescimento econômico de 8% para este ano na Conferência de Trabalho Econômico do Partido Comunista da China, realizada em 8 de dezembro de 2008, em Beijing.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) previu na semana passada que o PIB da China crescerá 8,4% em 2009.
O relatório da ACC também indica que as indústrias primária, secundária e terciária cresceriam a ritmos de 5%, 9,8% e 9,5%, respectivamente.
Em 2009, a economia chinesa enfrentará fortes pressões em termos de exportações, devido à recessão econômica, diz o documento, acrescentando que se espera que a taxa de crescimento das exportações e das importações diminua 6,5% e 4,6%, respectivamente.
Estatísticas da Administração Geral das Alfândegas da China mostram que o comércio exterior do país atingiu US$ 2,56 trilhões em 2008, um aumento anual de 17,8%. Esta cifra inclui US$ 1,43 trilhão em exportações e US$ 1,13 trilhão em importações, altas anuais de 17,2% e 18,5%, respectivamente.
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