Zhang Mao, vice-ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, informou hoje que a China está enfrentando grandes desafios para estabilizar os preços devido ao crescimento econômico lento e à crise financeira global.
"Em geral, a pressão com o aumento de preços se aliviou muito e os problemas causados pelo barateamento de algumas mercadorias importantes estão sendo tratados", indicou Zhang, ao informar a Assembléia Popular Nacional.
A flutuação dos preços no mercado internacional, a desvalorização de certos produtos agrícolas, o aumento dos custos nos negócios, as dificuldades para encontrar emprego e problemas de sistema atual de preço dos produtos de recursos aumentaram a dificuldade de manter os preços estáveis, afirmou.
O Departamento Nacional das Estatísticas anunciou em 11 de dezembro que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), principal indicador de inflação da China, representou um aumento pequeno de 2,4% em novembro em comparação com a ano anterior.
O IPC registrou um crescimento lento nos últimos sete meses consecutivos, resultando de uma diminuição rígida nos preços de mercadorias do mundo e de demanda morosa em meio à crise financeira global.
No ano passado, graças ao aumento dos gastos com alimentação e moradia, o IPC representou um aumento anual de 4,8%, o mais alto desde 1997, e ultrapassou a meta pré-estabelecida de 3%.
O IPC registrou um aumento de 7,9% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, durante o qual, a cifra de 8,7% em fevereiro foi a mais alto nos últimos 12 anos.
|