Zheng informou que a exportação da China foi gravemente afetada pela crise financeira, que começou nos Estados Unidos, e o governo está tomando medidas para reduzir essas influências.

"A reforma dos VAT estimulará os investimentos e a atualização tecnológica nas companhias chinesas, aumentará a demanda doméstica, melhorará a capacidade competitiva das empresas para enfrentar a crise", revelou Zhang em uma entrevista online com os internautas no site www.gov.cn.

A China anunciou no mês passado que aplicará a reforma de VAT para todas as indústrias em todo o país desde 1º de janeiro de 2009, como parte de gasto de estímulo de 4 trilhões de yuans (US$ 584 bilhões) nos próximos dois anos para apoiar o crescimento econômico.

A reforma tem o propósito de mudar o regime existente baseado na produção com uma guinada para o aumento do consumo interno, assim as companhias podem obter a redução de impostos no gasto dos bens fixos, disse Zhang, acrescentando que a reforma diminuirá os impostos de mais de 123 bilhões de yuans. Se essas taxas fossem inalteradas as companhias enfrentariam dificuldades no próximo ano.

A reforma abolirá também as políticas que isentaram dos VAT alguns equipamentos importados, e a elegibilidade de desconto de impostos para as companhias de investimento estrangeiro nas compras dos produtos nacionais, tratando igualmente ambos os setores -nacionais e estrangeiros-, indicou.

"O índice de VAT para os pagadores de impostos em baixo nível -como os pequenos negócios e as companhia privadas- foi reduzido para uma única cobrança de 3%; as empresas industriais, 6%; e as companhias comerciais, 4%. Entretanto, o índice de VAT para os produtos minerais aumentou de novo de 13% para 17%", segundo o vice-diretor.