O governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong divulgou, hoje, um memorando técnico que estabelece limites para a emissão de poluentes na atmosfera originados em termoelétricas.
De acordo com o documento, a partir de 2010, essas usinas só podem lançar no máximo, anualmente, 25.120 toneladas em emissões de dióxido de enxofre, 42.600 toneladas de óxido de nitrogênio e 1.260 toneladas de partículas em suspensão.
"A geração de energia (termoelétrica) é a maior fonte de emissões poluentes. Desde 2005, o governo decidiu diminuir os limites de emissões nas termoelétricas", declarou um porta-voz do governo.
O memorando reitera o compromisso com a meta de redução de emissão em 2010. É um esforço que se soma ao do governo provincial de Guangdong, anunciado em abril de 2002, que busca melhorar a qualidade do ar na Região do Delta do Rio Pérola, segundo o porta-voz.
De acordo com ele, as usinas que não atenderem essa norma serão multadas em 30 mil dólares de Hong Kong (US$ 3.875) por cada tonelada de emissões excessivas.
Irregularidades reincidentes terão o valor da multa duplicado, além da condenação dos responsáveis pelo delito a seis meses de prisão.
O memorando será submetido ao Conselho Legislativo em 12 de novembro, para que seja colocado em prática antes do fim de 2008.
A China manterá a proteção do meio ambiente como prioridade para beneficiar a população e garantir uma economia estável, disse o vice-primeiro-ministro, Li Keqiang, na reunião anual do Conselho da China para a Cooperação Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCIMAD).
A China enfrenta difíceis tarefas na proteção de seu meio ambiente já que é o maior país em desenvolvimento com um enorme potencial de crescimento econômico.
Além disso, o vice-primeiro-ministro chinês prometeu que o país coordenará os recursos econômicos e sociais ao desenvolvimento do meio ambiente.
A China cooperará ativamente com outros países em tecnologia, administração e recursos humanos da proteção ambiental, destacou.
Li disse que o país decidiu adotar ativas políticas fiscais e flexibilizar moderadamente as políticas monetárias em resposta à crise financeira global e fará outros importantes ajustes para manter o crescimento econômico.
Estabelecido em 1992, o CCIMAD é integrado por especialistas e personalidades públicas da China e do exterior, e é responsável por proporcionar propostas e assessorias ao governo chinês.
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