O gabinente de imprensa do Conselho de Estado da China realizou recentemente uma coletiva de imprensa na qual o vice-diretor da Comissão Nacional para Desenvolvimento e Reforma da China, Xie Zhenhua, apresentou o livro branco intitulado "Políticas e Ações da China para Enfrentar as Mudanças Climáticas".
O governo chinês dedica muita atenção à questão das mudanças climáticas, apresentando algumas sugestões nas conferências internacionais sobre a transferência de capitais e tecnologias.
Segundo Xie, de acordo com as estipulações do "Protocolo de Tóquio", a comunidade internacional dedica atenção ao combate às mudanças climáticas. O livro branco explica as políticas da China sobre o tema ao mundo, especialmente as medidas adotadas e os resultados concretos já alcançados.
A China espera que, até 2020, o volume total de emissões dos países desenvolvidos seja reduzido entre 25% e 40% em comparação com o ano de 1990. Enquanto isso, esses países devem assumir suas responsabilidades nas questões de transferência tecnológica e de capitais.

Recentemente, alguns órgãos internacionais e cientistas declararam que a emissão de gases-estufa da China ultrapassou a dos Estados Unidos. Em 2004, o governo chinês elaborou o "Boletim de Informações Originais de Mudanças Climáticas da China", relatando a situação da emissão real do país. Atualmente, o país está elaborando o segundo boletim.
Agora, a China se encontra em processo de industrialização e urbanização. Conforme as regras, a etapa registra um maior volume de emissões. Os países desenvolvidos também passaram por esta etapa.
Para a totalidade da emissão de CO2 de um país, deve-se levar em conta os fatores históricos, objetivos, com uma análise justa e ampla. Desde a Revolução Industrial até 1950, o volume de emissão dos países desenvolvidos ocupou 95% do global. Entre 1904 e 2004, a China emitiu acumuladamente 8% do volume global. Nos últimos 15 anos, aqueles países já haviam concluído sua industrialização, entrando na modernização. Seu volume total de emissão de gases-estufa cresceu 11% em relação a 1990. Isso é uma regra objetiva.
A China deve aplicar o desenvolvimento sustentável, elevar a eficácia do uso energético, desenvolver a energia reciclável e adotar medidas para reduzir o crescimento dos gases-estufa.
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