A indústria de aviação da China espera realizar negócios lucrativos na 7ª Exposição Internacional de Aviação e Aeroespaço da China.
O gerente-geral da recém-fundada Companhia de Aeronave Comercial da China (COMAC, sigla em inglês), Jin Zhuanglong, anunciou segunda-feira que a companhia espera vender o avião de passageiros de vôos regionais, ARJ21, para clientes estrangeiros na exposição.
"Um dos nossos objetivos é serializar e produzir em grande quantidade o ARJ21 para o desenvolvimento", disse Jin. "Trabalhamos com afinco para expandir os negócios no exterior e abrir o mercado internacional pela primeira vez, a fim de ocupar esta porção do mercado global o mais rápido possível".
O vice-gerente geral da Companhia de Indústria Aeronáutica da China (AVIC), Li Yuhai, também expressou sua determinação do conglomerado para explorar os mercados estrangeiros e ajudar os aviões feitos pela China a se tornar uma marca famosa.
O vice-ministro da Indústria e Informatização, Miao Wei, manifestou segunda-feira que o governo chinês estimulou o desenvolvimento de produtos de aviação de uso civil orientados à exportação independente ou através de maneira cooperativa.
"O governo encorajará ainda os esforços para ampliar o tamanho da produção de componentes de aviação civil via subcontrato", disse Miao.
A 7ª Exposição Internacional de Aviação e Aeroespaço realiza-se em Zhuhai, cidade portuária na província de Guangdong, de hoje a domingo. É a maior exposição de aviação deste tipo, segundo a vice-secretário-geral do Comitê Organizador da Exposição da China, Zhou Lewei.
Cerca de 600 pessoas de 35 países e regiões estarão presentes, incluindo representantes dos gigantes de aviação, como a americana Boeing, a Airbus da Europa, a Bombardier do Canadá e a brasileira Embraer. Mais de 60 aeronaves serão exibidas, como o avião de guerra de Jian10 produzido pela China e o Airbus 380.
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