A China fará grandes esforços para manter sua economia no caminho correto, o que será a maior contribuição do país para o mundo diante da crise financeira global, afirmou o vice-primeiro-ministro chinês, Wang Qishan, em uma reunião com o senador americano, Chuck Hagel.
A crise financeira, provocada pelo colapso crediticio nos Estados Unidos, teve um grave impacto no mercado financeiro global, assinalou Wang, acrescentando que "como um país responsável, a China sempre valorizou a comunicação e a cooperação com outras nações para garantir a estabilidade financeira e econômica mundial".
A China aplicou e continuará aplicando medidas para garantir a estabilidade das finanças, a economia e o mercado de capitais, apontou ao referir-se a um pacote de novas políticas para impulsionar o crescimento econômico.

O Banco Popular da China (BPC), banco central do país, reduziu taxas de juros em 15 de setembro pela primeira vez em seis anos.
O BPC anunciou que as taxas de depósitos e empréstimos diminuirão 0,27 ponto percentual e a proporção de reservas requeridas se reduzirá 0,5 ponto percentual a partir de 15 de outubro.
Wang propôs que a China e os EUA se aprofundem na confiança estratégica mútua e tomem uma atitude sincera e pragmática para solucionar suas diferenças. Devem trabalhar mais estreitamente nas áreas da economia, comércio, investimento, energia, meio ambiente e alta tecnologia, afirmou.
Além disso, incentivou os EUA a observar os três comunicados conjuntos, abster-se de causar qualquer prejuízo às relações bilaterais e à estabilidade no Estreito de Taiwan, para garantir o sólido e firme progresso da cooperação construtiva bilateral.
Hagel, senador republicano de Nebraska, disse que à medida que todas as nações se conectam, uma maior cooperação entre os EUA e a China ajudará a assegurar a estabilidade financeira e econômica mundial.
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