A primeira edição da Reunião de Ministros Ambientais da Cúpula do Leste Asiático (EAS, sigla em inglês) começou hoje na capital vietnamita, onde os responsáveis pelas pastas de proteção ambiental em 16 estados membros da EAS se juntaram para discutir a cooperação regional na área de preservação da natureza.

A EAS abrange os países membros da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), como Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã, e outros seis países como China, Japão, Coréia do Sul, Índia, Austrália e Nova Zelândia.

O vice-primeiro-ministro vietnamita Hoang Trung Hai discursou na cerimônia de abertura do evento. Segundo Hoang, muitos países asiáticos sofreram ultimamente grandes perdas de vidas e econômicas por causa de desastres naturais. As raízes desses desastres são a mudança climática e a deterioração ambiental.

O representante vietnamita pediu que todos os participantes da reunião se esforcem para uma cooperação integral na nova área de proteção ambiental e criem uma região sustentável em termos ambientais.

Entre os temas a ser discutidos durante o evento se destacam a mudança climática, a promoção da tecnologia de energia limpa, biocombustíveis, proteção e exploração racionais de recursos naturais, além da conservação da biodiversidade.

O evento é o primeiro desse tipo entre os ministros ambientais no âmbito da EAS. Durante a EAS realizada no ano passado em Cingapura, líderes dos estados membros assinaram a Declaração de Cingapura sobre Mudança Climática, Energia e Ambiente, e concordaram em criar este mecanismo de encontro entre ministros ambientais

Sendo uma potência na região do leste asiático, a economia chinesa mantém o crescimento rápido, causando grandes pressões sobre o abastecimento energético. Há um ano atrás, o governo chinês esforçou-se para mudar o modo de crescimento econômico, enquanto participava ativamente da cooperação energética na arena internacional.

O governo chinês reconheceu a importância e a emergência da questão energética. Dia primeiro de janeiro deste ano, a China executou oficialmente a "Lei de energia renovável", enquanto também elaborou 12 políticas concernentes. Além disso, a Administração Estatal de Proteção Ambiental da China estimulou as empresas a desenvolverem a tecnologia de poupança energética.