A China pediu dia 6 o maior progresso na reforma das Nações Unidas, visando a um consenso mais amplo através de consultas democráticas.
O vice-representante permanente da China nas Nações Unidas, Liu Zhenmin, fez o apelo na sessão da Assembléia Geral para relatório do chefe da ONU, Ban Ki-moon, sobre o trabalho da organização.
Segundo Liu, a partir de 2005, a reforma da ONU já obteve êxitos positivos. A comunidade internacional deve esforçar-se para encontrar um consenso mais amplo com base em consultas democráticas. "Na próxima fase, a reforma deve se concentrar mais na questão do desenvolvimento, a fim de criar benefícios para os países em desenvolvimento", disse Liu.
A revitalização da Assembléia Geral e reforma do Conselho de Segurança são dois elementos importantes da reforma das Nações Unidas, acrescentou ele.
"Esperamos que a reforma da ONU fortaleça as funções destas duas instituições como os principais órgãos das Nações Unidas, aumente a eficiência e melhore a divisão do trabalho e cooperação entre eles", notou Liu.
"A China apóia a reforma do Conselho de Segurança e acreditamos que a prioridade deve ser dada ao aumento da representação dos países em desenvolvimento, particularmente dos africanos", mencionou.
Segundo Liu, o Conselho de Direitos Humanos é um êxito óbvio da reforma da ONU. Ele assinalou que a China apóia o Conselho de Direitos Humanos para fazer seu trabalho de uma forma justa, objetiva e não-seletiva, com base em respeito mútuo, promovendo o diálogo e a cooperação internacionais construtivas no setor, assinalou Liu.
A China também concorda com a reforma da Secretaria, para melhorar eficiência, poupar recursos e intensificar a responsabilidade, manifestou ele.
"A reforma deve dar atenção igual à eficiência e justiça", apontou Liu. "Como o poder e flexibilidade do secretário-geral são propriamente elevados, a atenção deve ser tomada para favorecer as preocupações das nações em desenvolvimento, para que estes países sintam que têm realmente uma voz e influência na distribuição de recursos e política de pessoal".
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