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Empresas chinesas voltam atenções para investimentos na África
2008-09-11 16:10:59    cri

Mais empresas chinesas estão investindo na África aproveitando as vantagens tecnológicas e os ricos recursos africanos, disse o ministro adjunto do Comércio da China, Wang Chao, na 12ª Feira Internacional de Investimento e Comércio da China.

"Nos últimos anos, a economia africana se desenvolveu rapidamente. A China possui um mercado enorme, experiências em desenvolvimento, capital, tecnologia e profissionais procurados pelos países africanos. Firmas de potência da China estão dispostas a investir na África", afirmou Wang.

"A cooperação comercial China-África é muito complementar, pois a África conta com uma grande população, recursos ricos e forte potencial de desenvolvimento", assinalou ele.

De janeiro a junho de 2008, o investimento direto de empresas chinesas nos países africanos atingiu US$ 305 milhões. Além dos setores tradicionais, como engenharia, a abrangência dos projetos de investimento se estendeu para agricultura, turismo, energia e tratamento médico.

"O ambiente político e legal para empresas chinesas e africanas na cooperação de investimento está em andamento constante", indicou ele.

Atualmente, a China já assinou o Acordo de Proteção de Promoção e Investimento Bilateral com 29 nações africanas. Escritórios comerciais de mais de dez países africanos, inclusive a África do Sul, a Nigéria e a Namíbia, apresentaram políticas de investimento, recursos e indústrias predominantes, também mostraram seus interesses na exportação e investimento chinês.

"A China é o maior parceiro comercial e continuará sendo a maior fonte do investimento direto estrangeiro em Gana", afirmou Papa Owusu-Ankomah, ministro do Comércio, Indústria, Desenvolvimento do Setor Privado e Iniciativa Especial do Presidente.

O volume comercial total entre Gana e a China vem crescendo estavelmente de US$ 117,86 milhões em 2000 para US$ 542,8 milhões em 2006, uma alta de quase 40%, notou ele.

"Os investimentos chineses em Gana têm subindo nos últimos cinco anos, o que tornou a China uma das fontes principais de investimento direto estrangeiro no nosso país". Entre setembro de 1994 e dezembro de 2007 o Centro de Promoção de Investimento de Gana registrou 336 projetos da origem chinesa. Alguns dos projetos são totalmente do capital chinês, enquanto outros são joint-ventures em todos os segmentos econômicos.

"Existem várias oportunidades nos setores de maricultura e aqüacultura, precisamos da experiência chinesa e de mercados", destacou o diretor do Centro de Investimento da Namíbia, Mara Zaire.

"A Namíbia é um dos países com recursos marítimos mais ricos do mundo e nossa base ainda é limpa sem contaminação, e o corrente nutritivo de Benguela produz espécies importantes de peixes e moluscos".

"O Maurício tem laços econômicos muito fortes com a China e permanece um dos maiores parceiros nossos", disse o ministro da Indústria, Indústrias Pequenas e Médios, Comércio e Cooperativas do país, Rajesh Jeeta.

"As nações africanas falam bem da feira e enviam delegações de alto nível ao evento todos os anos", indicou Wang Chao.

Na atualidade, vários países africanos estão melhorando o ambiente de investimento para que possam atrair mais investidores. Além disso, muitas políticas preferenciais foram tomadas para favorecer investidores chineses.

Promovido pelos governos e com os esforços conjuntos das empresas chinesas e africanas, a cooperação comercial entre a China e a África obteve um grande desenvolvimento e produziu resultados frutíferos nos últimos anos.

A Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África, realizada em novembro de 2006, foi um evento significativo nas relações China-África. Atualmente, a implementação das oito políticas e medidas sobre a cooperação pragmática com os países africanos obtiveram resultados iniciais.

A primeira zona de cooperação comercial e econômica, centro de excelência agrícola, centro de controle e prevenção de malária da China já foram estabelecidos. A China também assinou um acordo-quadro sobre empréstimos preferenciais com 20 nações, enquanto 13 países solicitaram empréstimos favoráveis de compradores. Além destes êxitos, o Centro de Operação da União Africana foi fundado, e o Fundo de Desenvolvimento China-África investiu em seis projetos, em um valor de investimento de cerca de US$ 100 milhões.

 
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