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Economista nega declínio da economia chinesa mas recomenda ajustes
2008-09-04 14:33:06    cri

Cheng Siwei, ex-vice-presidente do Comitê Permanente da Assembléia Popular Nacional, disse que a China está experimentando uma desaceleração econômica temporária em vez de um declínio, mas que um ajuste econômico pode ser necessário.

"A inflação nacional, tempestades de neve no inverno, terremotos devastadores e uma economia mundial débil no primeiro semestre do ano empurraram a economia chinesa para a beira do declínio, mas está melhorando", disse Cheng em um programa de entrevistas da Televisão Central da China (CCTV), terça-feira à noite.

Segundo ele, sob a teoria de ciclo econômico, que diz que qualquer economia se desenvolve em ciclos, 10 anos constituem um ciclo para a economia da China.

A década de 1990 a 2000 registrou um crescimento econômico de 14% nos primeiros dois a três anos, e 8% no restante. Depois deste período, a economia chinesa cresceu 7,3% em 2001, e esta taxa de expansão chegou até 11,4% em 2007.

A taxa de crescimento econômico prevista para 2008 pode desacelerar para cerca de 10%. Sob esta circunstância, surgiram preocupações sobre uma possível recessão econômica.

No entanto, Cheng não concorda que a economia do país esteja enfrentando uma linha divisória das águas, notando que a taxa de incremento econômico este ano, em comparação com 2007, implicará apenas uma desaceleração temporária, que durará de dois a três anos.

Os elaboradores de políticas do país agora enfrentam o problema de combater a inflação, ao mesmo tempo em que precisam promover o crescimento econômico no resto do ano, a fim de assegurar um desenvolvimento econômico estável e rápido. Segundo Cheng, as duas tarefas podem ser contraditórias, e, ao mesmo tempo, estimulantes uma para a outra. O que faz sentido, de acordo com ele, é uma estratégia que mantenha um forte impulso em investimento, consumo e exportação, e, ao mesmo tempo, controle a inflação para que fique entre 6% e 7%.

Cheng também sugeriu ajustes para o resto do ano e nos próximos. Ele disse que mais investimentos devem ser canalizados para a agricultura, especialmente para empresas de alta tecnologia e outras relacionadas estreitamente com a vida do povo, para a proteção ambiental, conservação energética, educação, serviço público e previdência social, entre outros.

A renda da população deve ser aumentada junto com o crescimento econômico. Mais subsídios devem ser dados aos grupos de baixa renda. Os bancos devem ampliar empréstimos para as pessoas físicas, que contam com apenas 12% do total fornecido, muito abaixo dos 60% a 70% registrados em outros países, disse Cheng.

Ele disse ainda que a estrutura da exportação devem ser reformada, visto que produtos cuja produção consome muita energia tem custo alto e lucro baixo. Além disso, com a valorização da moeda chinesa, o Renminbi (RMB), em relação ao dólar, o país deve procurar maneiras para aumentar suas exportações para outras regiões.

 
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