A economia da capital chinesa não passará por uma grande flutuação ou até recessão após os Jogos Olímpicos de Beijing, disse sábado o subdiretor da Comissão Municipal de Desenvolvimento e Reforma de Beijing, Lu Yingchuan.
A expectativa de não haver recessão econômica após os Jogos é um consenso entre os economistas, empresários e funcionários governamentais, acrescentou Lu, numa entrevista coletiva realizada no Centro de Mídia Internacional de Beijing.
"A cidade está se desenvolvendo e o crescimento econômico é resultado da reestruturação industrial e da crescente demanda por parte dos consumidores", explicou Lu.
"Sem dúvida, organizar os Jogos tem sido um incentivo à economia local, mas no fim das contas, o 'boom' econômico é decidido pela etapa de crescimento", disse o funcionário.
De acordo com ele, as economias das cidades chinesas com uma renda anual per capita de entre 7 mil e 10 mil dólares norte-americanos têm sido historicamente fortes, e Beijing se encontra precisamente nesta fase.
Houve um arranjo sistemático para a construção e o desenvolvimento da cidade antes e depois da Olimpíada, como está estipulado no plano de desenvolvimento de 15 anos elaborado em 2005 e o plano qüinqüenal 2006-2010, detalhou Lu.
Muitos projetos de construção serão iniciados depois do maior evento esportivo do mundo, atendendo à necessidade de uma crescente população local e ao desenvolvimento econômico da cidade.
Entre os novos projetos se destacam a construção de mais linhas de metrô e projetos de energia, abastecimento de água e proteção ambiental, de acordo com o funcionário.
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