A província de Jilin, nordeste da China, lançou um programa ambicioso para conseguir um aumento de produção de cereais de 5 milhões de toneladas dentro de cinco anos. Se isso for possível, a província se tornaria a quinta maior produtora de cereais do país, depois de Henan, Shandong, Jiangsu e Heilongjiang.
O programa, que está relacionado ao assunto de segurança alimentar nacional, foi aprovado quarta-feira pelo Conselho de Estado, gabinete chinês.
Com o investimento de 26 bilhões de yuans (cerca de 3,72 bilhões), o programa inclui dez projetos importantes: desvio de água, expansão de áreas irrigadas no centro e oeste de Jilin, promoção de mecanização agrícola, criação e vulgarização de sementes melhoradas e popularização de tecnologias agrícolas avançadas, etc.
Localizada na planície de Songliao, que é formada pelos rios Songhua, Nenjiang e Liaohe, a província de Jilin conta com terras fértis e é uma das três principais zonas produtoras de milho do mundo.
A industrialização e a urbanização aumentaram a demanda de cereais na China, mas a escassez de recursos de terra e água, bem como a mudança climática, afetaram essa produção.
O Conselho de Estado também aprovou um plano para garantir que, nos próximos 12 anos, a China tenha 95% de auto-suficiência na produção de cereais.
A China enfrenta desafios graves no abastecimento alimentar, de acordo com o gabinete chinês, que estabelceu a meta para que a produção de cereais atinja 500 milhões de toneladas até 2010 e 540 milhões em 2020.
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