A companhia Smithfield Foods Inc., maior processadora de carne de porco dos Estados Unidos, venderá 5% de suas ações à companhia COFCO Limited da China, informou o jornal americano The Wall Street Journal.
Baseado no preço por ação no fechamento da terça-feira, o acordo atingirá US$ 122 milhões, segundo a notícia.
No mês passado, Smithfield reportou uma queda de 94% na receita fiscal do quarto trimestre e advertiu aos consumidores que estava prevendo custos mais altos de carne.
Smithfield tem cortejado o governo chinês há algum tempo e recentemente enviou uma delegação de altos executivos à China para uma excursão de diversos meses por instalações de carne suína. A China consome cerca da metade da produção de porco do mundo, segundo a notícia.
O acordo é o exemplo mais recente de companhias não-americanas que compram empresas de carne dos Estados Unidos em problemas.
No ano passado, a companhia de carne do Brasil, JBS SEJA, comprou uma das maiores companhias de carne dos Estados Unidos, Swift & CO.
Fundado em 1952, COFCO é um grupo líder de importação e exportação de grãos, azeite e alimentos da China e um dos produtores de alimentos maior do país.
Segundo outra informação, as acções da Campofrio e da Smithfield Foods registaram na semana passada fortes valorizações em bolsa, após ser confirmada a fusão da filial europeia da empresa norte-americana com a companhia espanhola. Com este negócio as duas empresas pretendem criar um gigante com uma facturação superior a dois mil milhões de euros.
As acções da Campofrio chegaram a estar suspensas ao longo da sessão, mas regressaram à negociação após ser confirmada a fusão com a filial europeia da Smithfield Foods. Os títulos da empresa espanhola subiram 5% para os 8,80 euros, enquanto as acções da Smithfield Foods avançaram 6,2% para os 24,81 dólares.
A unidade europeia da Smithfield Foods deverá ser totalmente integrada na empresa espanhola, revelou a Campofrio em comunicado. As duas empresas ainda estão em negociações para completar os detalhes do negócio.
Financial Times noticiava que a empresa resultante da fusão deverá valer mil milhões de euros e realizar vendas de dois mil milhões de euros.
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