O terremoto ocorrido mês passado na província de Sichuan, sudoeste da China, provocou uma perda econômica direta de entre 400 e 500 bilhões de yuans (US$ 58 a US$ 73 bilhões), de acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma do país.
Porém, o impacto total sobre a economia nacional é provavelmente menor, disse o Centro de Informações do Estado, um órgão consultivo da comissão.
Segundo um relatório divulgado quarta-feira pelo centro, o sisamo deixará uma queda de 0,1 ponto percentual no crescimento econômico da China. As perdas serão compensadas pelas grandes despesas de reconstrução, que impulsionarão o aumento de investimento de ativos fixos em 1,1 ponto percentual e o avanço econômico em 0,4 ponto percentual.
A maioria dos danos não estão cobertos pelo seguro, devido à baixa consciência sobre este tipo de serviço em áreas remotas, as mais atingidas pela tragédia, afirmaram analistas. De fato, até domingo passado, companhias de seguro somente pagaram 316 milhões de yuans para 249 reclamações relacionadas ao tremor, segundo a Comissão Reguladora de Seguros da China.
O número de mortes provocadas pelo terremoto atingiu 69.176 até hoje, além de 17.415 desaparecidos, conforme o Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China.
Como conseqüências do sismo, o fornecimento de vários produtos será impedido enquanto a demanda será mais alta, pelo menos em um prazo curto ou médio, o que aumentará a pressão sobre os preços, de acordo com o relatório.
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