A China inicou a 18ª semana anual de publicidade sobre economia de energia com esforços realizados para incentivar uma maior participação do público em geral.

Em todo o país foram realizadas diversas atividades para propagar as leis e regulamentos correspondentes, a fim de elevar a consciência pública ou para compartilhar e promover as práticas de economia de energia, com o propósito de envolver mais cidadãos.

Na capital, Beijing, moradores de quatro distritos foram incentivados a comprar lâmpadas econômicas com um desconto de 90%.

Os descontos foram financiados por subsídios governamentais. Promoções semelhantes foram realizadas em outras regiões, como as províncias de Guangdong (sul do país) e Fujian (sudeste).

Em Xiamen, cidade em Fujian, as pessoas fizeram fila para comprar lâmpadas com desconto. Cada pessoa podia comprar até 30 unidades. Um canal de televisão local disse que a fila tinha uma extensão de mais de 100 metros às 9h., quando a companhia começou a venda.

O governo central disse que essa ação ajudará a promover o uso de 150 milhões de lâmpadas poupadoras de energia com subsídios em um período de três anos. Espera-se que essas lâmpadas economizem por ano 29 bilhões de quilowatts-hora de eletricidade.

Em Hefei, capital da província de Anhui, leste do país, mais de 10 mil pessoas assinaram uma faixa de apoio aos esforços de economia de energia. Eles também receberam folhetos e bolsas de tecido durante a promoção.

Em Shanghai foram realizadas conferências, reuniões e serviços de consulta sobre economia de energia em áreas residenciais e foi inaugurado um serviço na Internet para receber perguntas do público. Os funcionários públicos foram incentivados a usar ônibus ou veículos coletivos em missões de serviço.

A China empreendeu uma série de ações para reduzir o consumo de energia, para obter um crescimento mais sustentado, bem como enfrentar a crescente dependência em energia e recursos.

O país fixou a meta de reduzir o consumo por unidade de Produto Interno Bruto (PIB) em 20% entre 2006 e 2010.

O governo também modificou a lei de economia de energia, que entrou em vigor em 1º de abril, para oferecer um apoio jurídico mais específico e relevante à campanha de economia de energia.

Um funcionário da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma disse domingo que o país continuará com as políticas de conservação de energia, tais como preços mais elevados à eletricidade para quem tenha alto consumo, políticas tributárias preferenciais para as importações de equipamentos de economia de energia e mais apoio em crédito para projetos de reestruturação com tecnologias poupadoras.