Alguns jornais estrangeiros, grupos de chineses no exterior e pessoas amistosas com a China emitiram recentemente relatórios ou declarações para condenar o tumulto ocorrido em Lhasa, cidade capital da Região Autônoma do Tibet da China.
O International Daily News, da Indonésia, sugeriu atenção redobrada às tentativas das forças separatistas, como "Independência do Tibet", que visam sabotar os Jogos Olímpicos de Beijing.
O jornal divulgou em um comentário que, como na Indonésia, as forças separatistas e terroristas também são os principais inimigos do governo e do povo chineses no momento.
Os atos de violência física, espancamentos, vandalismo, saques e incêndios, premeditados pela "Camarilha do Dalai", visam realizar os propósitos políticos "sujos" do grupo, e devem ser resolutamente condenados, avaliou o jornal em chinês, World News, das Filipinas.

Os criminosos devem assumir a total responsabilidade de seus atos de sabotagem, salientou o jornal em editorial.
O Conselho para a Promoção da Reunificação Pacífica da China, de Zâmbia, emitiu uma declaração terça-feira, criticando os atos violentos que interromperam a ordem social e prejudicaram a segurança de vida e propriedades das pessoas.
Os chineses no território zambiano apóiam os esforços para proteger a estabilidade social do Tibet, a vida e as propriedades da população em geral e a unificação da pátria, apontou a declaração.

O secretário-geral da Associação de Amizade entre os Povos do Bangladesh e China, SA Sikder, disse que os atos violentos mostram que houve uma conspiração premeditada por alguns indivíduos e organizações com motivos ocultos.
Eles querem manchar a imagem da China fazendo perturbações antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Beijing, acusou, acrescentando que "isto é inaceitável para todos nós".
Não existe nenhuma dúvida de que o Tibet é parte da China e "qualquer tentativa apontada para dividir a China está condenada ao fracasso", salientou Sikder.

O abastecimento de energia e água voltou ao normal em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, a medida em que a cidade recupera a ordem depois dos distúrbios ocorridos no dia 14, que provocaram mortes de civis inocentes, saques a lojas e incêndios a prédios.
A maioria das instalações de eletricidade danificadas durante o tumulto, incluindo duas cabinas ramais perto do Templo Jokhang, foram concertadas até hoje e a rede de eletricidade está em operação estável, disseram fontes da Administração de Energia Elétrica de Lhasa.
As cabinas foram queimadas pelos desordeiros, provocando cortes de energia para o Corpo Bombeiro de Lhasa, Loja de Departamentos de Lhasa, além de prédios governamentais, entre outros.
|