A China se dá bem com outras potências do mundo e estas boas relações conduziram à cooperação de benefício mútuo, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês, em um comunicado à imprensa emitido no dia 4 de março.
A China promoveu diálogos e cooperação com outras potências mundiais e melhorou as relações com elas, de acordo com o documento, que resume os êxitos da diplomacia chinesa recentemente.
"A visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em novembro de 2007, foi muito frutífera. Os dois países chegaram a um importante consenso, e Sarkozy reiterou a oposição sobre a "Independência de Taiwan" e ao "referendo sobre ingresso na ONU da ilha", disse o ministério chinês.
A China e o Japão concordaram em fazer esforços conjuntos para fortalecer relações estratégicas, e de benefício mútuo, e promover o desenvolvimento de vínculos duradouros, saudáveis e firmes. A chancelaria chinesa citou como exemplo a visita do primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, em dezembro de 2007, após a visita de "quebra do gelo" do premiê chinês, Wen Jiabao, ao Japão, em abril de 2007.

A China e a Índia deram ao mundo um sinal positivo de que as duas nações se apoiarão uma na outra, buscarão o desenvolvimento comum e construirão, conjuntamente, um mundo harmonioso, ao assinar em conjunto o documento "Uma Visão Compartilhada do Século XXI da República Popular da China e República da Índia", durante a visita do primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, à China, em janeiro.
A visita do primeiro-ministro britânico Gordon Brown ao país, também em janeiro deste ano, foi exitosa. As duas nações prometeram continuar fortalecendo a cooperação em áreas como finanças, economia, comércio, proteção ambiental e cultura, a fim de promover a associação estratégica ampla.
A China e a União Européia propuseram 47 medidas para fortalecer a ampla associação estratégica em uma declaração conjunta emitida na 10ª Cúpula China-UE, realizada em novembro de 2007.
O presidente chinês, Hu Jintao, felicitou, segunda-feira, Dmitry Medvedev, pela vitória nas eleições presidenciais da Rússia, durante uma conversa telefônica. O novo presidente russo disse a Hu que o desenvolvimento da associação estratégica de coordenação é a única opção da política diplomática russa para com a China.
As relações China-Alemanha voltaram ao normal depois de um período de altos e baixos. A Alemanha disse que continuará respeitando a política de Uma Só China e que não dará apoio, nem estímulo, a qualquer tentativa em busca da "Independência do Tibet" e "Independência de Taiwan".

A visita da secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, em fevereiro deste ano, destacou a solidez das relações com os Estados Unidos.
"A cooperação sólida entre os Estados Unidos e a China é a garantia de um ambiente mundial seguro e pacífico", disse a chanceleria chinesa.
No ano passado, os diálogos estratégicos da China com Estados Unidos, Japão, Austrália e Índia e o intercâmbio de pontos de vista com esses países fortaleceram a confiança política mútua e contribuíram para aprofundar o entendimento da adesão chinesa ao desenvolvimento pacífico.
|