Os costumes chineses consideram a alimentação a questão mais importante para o povo. Por isso, as pessoas sempre dão muita atenção à segurança alimentar. Nas sessões anuais anteriores da APN, este foi um dos temas que despertaram grande interesse dos delegados e na sessão atual não foi diferente:
Num supermercado de Beijing, um de nossos repórteres entrevistou vários moradores da cidade:
"Não me preocupa a qualidade dos alimentos."
"Os alimentos vendidos nos supermercados são seguros."
Toshihiko Tsukagoshi é correspondente da agência de notícias japonesa Kyodo Press, e vive há mais de uma década na China. Ele comentou:
"Vivi em Beijing e Shanghai. A maioria dos alimentos que compro são produtos chineses, tais como verduras, peixes e alimentos congelados."
Ren Beibei, dos EUA, trabalha agora na capital chinesa e falou sobre a questão ao microfone da nossa emissora:
"Creio que a situação higiênica dos restaurantes chineses é satisfatória. As pessoas não precisam se preocupar com a segurança dos produtos comprados nos supermercados e feiras."
Segundo os resultados de uma inspeção por amostragem da qualidade dos alimentos, feita por autoridades reconhecidas no setor, a taxa de aprovação foi de 85% e este índice ultrapassou 91% em alguns produtos essenciais, tais como arroz, farinha de trigo e óleos comestíveis.
Sun Qixin, vice-diretor da Universidade da Agricultura da China e representante da APN, também está muito atento à segurança alimentar. Ele afirma que, graças à política de reforma e abertura que começou a ser aplicada há três décadas, a qualidade dos produtos em geral vem melhorando constantemente.

"A segurança alimentícia dos produtos chineses tem melhorado em geral. O governo promulgou uma série de regulamentos relativos ao assunto."
Sun assinalou que, depois de muitos anos de esforços, a China estabeleceu, conforme suas condições, uma série de leis, regulamentos e mecanismos de supervisão com o fim de melhorar a segurança alimentar. Li Changjiang, diretor da Administração Nacional de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China nos explicou:
"A China aplica um padrão muito rigoroso para o acesso dos alimentos ao mercado. A cada ano, realizamos uma rígida supervisão e exames seletivos em nível nacional aos produtos importantes e sensíveis, além de programar um regulamento rígido de verificação desde a saída dos produtos das fábricas. Depois de entrar na cadeia de distribuição e venda, se os produtos apresentarem algum problema ou não tiverem a qualidade exigida, serão retirados de circulação. Com desta série de regimes, asseguramos a segurança alimentar."
Para defender esta segurança desde a origem dos produtos, a China tomou várias medidas adequadas e eficazes. A Província de Shandong, no leste do país, é um importante centro de produção de verduras onde se aplica de maneira exemplar a documentação de todo o processo de cultivo. São registradas todas as informações relativas ao uso de fertilizantes e pesticidas, o tempo de colheita, resultados dos exames químicos e os dados dos distribuidores. Graças às técnicas de informática, as verduras contam com seu próprio dispositivo de identificação. Mediante chamadas telefônicas, mensagens via celulares, pesquisas na internet ou utilizando equipamentos disponíveis nos supermercados, os consumidores podem conhecer todas as informações, desde o cultivo até a venda das verduras que eles compram.

Com todo este controle, a qualidade aumenta permanentemente e os alimentos chineses atraem cada dia mais atenção mundial. Atualmente, os produtos chineses são exportados para mais de 200 países e regiões, incluindo os EUA, Grã-Bretanha, Coréia do Sul e Japão. Devido às medidas rígidas de supervisão e administração tomadas pela China, a taxa de certificação de qualidade dos alimentos exportados mantém-se sempre acima de 99%.
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